domingo, 6 de dezembro de 2009

12 Razões Pelas Quais Igrejas Centradas na Bíblia Devem Repudiar: Palmas, Ritmos e Instrumentos Dançantes, Balanços, Danças, Etc.

Hélio de Menezes Silva, professor da Igreja Batista Fundamentalista

Campina Grande, PB, março 95
(revisado dez 99)


As 3 ondas do Pentecostalismo [1] têm se caracterizado, entre outras coisas, por introduzirem [2] nas igrejas formas litúrgicas que antes caracterizavam os espetáculos mundanos. Estas mudanças têm sido tão tremendamente intensas, profundas, e militantes, que parece que todas as igrejas já estão sob algum grau de influência das mesmas ou, pelo menos, estão sob forte ataque e precisam clamar por sabedoria, coragem e poder vindos de Deus, para enfrentarem o inimigo. Clamemos agora, e estudemos o assunto com coração maleável à Palavra:

Que dizem os Santos Escritos de Deus sobre:

a) a prática de acompanhar a música do grupo- congregado com ritmado e sensual BATER DE PALMAS?

b) a adoção de ESTILOS MUSICAIS (letra, melodia, acordes harmônicos, ritmo, instrumentos, autor, cantor- instrumentista) característicos dos Renovados? Ou do mundo?

c) a adoção de desde "discretos movimentos do corpo mas não dos pés" até "DANÇAS sexuais culturais"?

Bem, comecemos analisando todos os versos que podem se referir ao assunto.

1. PALMAS: Só aparecem no V.T.! E nunca relacionadas com marcar o ritmo de música dançante! E nunca em cultos ao Senhor, quer no Tabernáculo, quer no Templo!

a) câphaq = bater as palmas das mãos em demonstração de desagrado (isto é, de dor, pesar, indignação, zombaria, punição, etc.).

Cada um baterá as palmas da mão [em desagrado] contra ele [o ímpio], e do seu lugar o assobiará (Jó 27:23).

[Elifaz acusa Jó injustamente:] Porque ao seu pecado acrescenta a transgressão, entre nós bate as palmas [em desagrado], e multiplica contra Deus as suas razões (Jó 34:37).

Todos os que passam pelo caminho batem palmas [em desagrado], assobiam e meneiam as suas cabeças sobre a filha de Jerusalém, ... (Lm 2:15).

b) tâqa = aplaudir com uma salva de palmas (batendo as palmas da mão rápida e fortemente). Não há nenhuma semelhança com sensualmente marcar o ritmo de músicas dançáveis.

Aplaudí com as mãos [Batei palmas em aplauso] todos os povos; cantai com voz de triunfo (Sl. 47:1).

... Todos os que ouvirem a tua fama [isto é, tua destruição, ímpia cidade de Nínive] baterão as palmas sobre ti [aplaudindo tua destruição]; ... (Na 3:19).

c) mâchâ = esfregar ou bater as mãos em pura alegria, como uma criancinha faz ao ganhar um bom presente. Novamente, não há nenhuma semelhança com sensualmente marcar o ritmo de músicas dançáveis.

Os rios batam as palmas[em rompante de pura alegria]; regozijem-se também as montanhas (Sl 98:8). Obviamente, "palmas em rompante de pura alegria" não são humanas, são linda linguagem figurada atribuindo mãos aos rios.

... os montes e os outeiros exclamarão de prazer perante a vossa face [ó Deus], e todas as árvores do campo baterão as palmas [em rompante de pura alegria] (Is 55:12). Novamente, o texto não trata de crentes adorando a Deus, antes a linguagem é figurada, atribuindo mãos às árvores).

d) nâkâh = golpear as mãos (ou golpear com as mãos). Pode ser em aplauso, ou esmurrando, etc.

Então ele tirou [Joás,] o filho do rei, ..., e bateram as mãos [em aplauso, aclamação], e disseram: Viva o rei! (2 Re 11:12).

Note:

1) Nenhuma dessas 8 passagens força a menor, a mais remota conotação entre "palmas" e música, nem mesmo a música secular e profana!

2) Palmas, mesmo divorciadas de músicas, só são mencionadas no V.T.: o N.T. não faz nenhuma referência a bater as palmas das mãos.

3) Definitivamente, portanto, não há na Bíblia nenhuma ordem, sugestão, exemplo ou sequer menção de palmas ritmarem músicas!

4) Quanto aos cultos de adoração ao Senhor no Tabernáculo, Templo, sinagogas e igrejas, o "argumento do silêncio", isto é, a mais absoluta ausência de referências a palmas nesses cultos, tem peso esmagador contra, nunca a favor do uso das palmas: se elas foram ou devessem ser usadas, seriam um dos elementos mais importantes e chamadores da atenção, e se a Biblia é tão rica em detalhes sobre intrumentos e outros tantos detalhes relativamente muito menores, sobre a música de culto ao Senhor, não teria de modo algum deixado de lado um dos seus aspectos mais notáveis! Assim, a Bíblia definitivamente não autoriza nenhum crente a sensualmente marcar com palmas o ritmo de músicas cada vez mais dançáveis e sensuais, nos nossos cultos ao Senhor, nas nossas igrejas!

5) Entre 1991 e 1994, em João Pessoa, os Pastores Walter Russell Gordon e Aureliano Colaço leram de vários púlpitos um artigo do "Jornal Batista" com o título "Palmas que Valem Milhões". Este artigo cita que um pastor norte-americano, depois de profundo estudo da Bíblia e de todas a fontes arqueológicas e históricas disponíveis, desde há muitos anos estabeleceu o prêmio de alguns milhões de dólares para quem conseguisse provar que jamais músicas foram acompanhadas por palmas (marcando-lhes o ritmo) nos cultos, quer no Tabernáculo, ou no Templo, ou nas igrejas do N.T., ou nas inúmeras igrejas primitivas. Este prêmio foi depositado na Justiça Americana, e até hoje lá está, ninguém nunca conseguiu ganhá-lo. Você não concorda conosco que isto é muito impressionante?

2. DANÇAS: nunca ocorreram em cultos oficiais ao Senhor no V.T. (no Tabernáculo, no Templo, ou nas sinagogas)! Nem nas igrejas no N.T.! Nem nas igrejas primitivas!

a) chîyl =dançar em roda circulante.

..., e eis aí, saindo, as filhas de Siló a dançar em rodas [circulantes], ... (Jz 21:21). Isto foi em festa folclórica, de Israel, nos campos. Além disso, a Bíblia simplesmente cita-a (como à poligamia, etc....), sem nem de longe recomendar que crentes e igrejas do N.T a imitem.

... e levaram mulheres ... das que arrebataram das rodas em que dançavam [em círculos] ... (Jz 21:23). Mesma observação.

b) râqad = dar grandes saltos, pinotar de alegria.

E sucedeu que, chegando a arca do concerto do Senhor à cidade de Daví, Mical, a filha de Saul, olhou duma janela, e, vendo a Daví dançar [isto é, dar pinotes de alegria] e tocar, o desprezou no seu coração (1 Cr 15:29). Note que râqad não pode ser dança sensual, pois é a mesma palavra usada para os pulos dos bodes barbudos, em Is 13:21! E os pinotes dos bodes são muito diferentes dos requebros dos John Travolta's e Madona's que querem sutilmente se introduzir nas nossas igrejas. Note também que esta tem que ter sido a 1a. vez que Daví fez o que fez, do contrário Mical não teria se surpreendido e indignado tanto, não é?... Foi também a única vez que alguém râqad (deu grandes saltos de alegria), em frente da Arca chegando à sua cidade ou em qualquer outra ocasião de invulgar alegria no Senhor, senão a Bíblia narraria detalhe tão importante.

Fazem sair as suas crianças, como a um rebanho, e seus filhos andam saltando [pinotando de alegria] (Jó 21:11).

[Há] tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de saltar [pinotar de alegria] (Ec 3:4).

... e alí [na Babilônia destruída] habitarão as avestruzes, e os sátiros [isto é, bodes barbudos]pularão[pinotarão de alegria] alí (Is 13:21). Este texto, claro, prova que Daví não dançou sensualmente em 1 Cr 13:29 (que usa a mesma palavra râqad), apenas deu grandes saltos de alegria. E isto explica a passagem paralela de 2 Sm 6:14,16.

c) mâchowl: deriva de uma raiz que significa simplesmente "volta". Pode significar girar alegremente numa roda. A clásica e excelente Edição Revista e Corrigida, da Bíblia, admite que, dependendo do contexto, mâchowl também pode ser flauta que toque em volteios; Clemente de Alexandria que, no ano 190AD, era muito melhor hebraísta que ninguém a partir da Idade Média, traduz a palavra em Sl 150:4 como "coral-eco", isto é, "côro que responde em eco", ver "The instructor, Fathers of the church", p. 130).

Tornaste o meu pranto em folguedo [alegres giros em roda], desataste o meu saco [de cilício-estopa, em sinal de luto], e me cingiste de alegria (Sl 30:11).

Louvem o Seu nome com dança [alegres giros numa roda], cantem-Lhe o seu louvor com adufe e harpa (Sl 149:3). A Edição Revista e Corrigida prefere "flauta", por casar melhor com a lista de instrumentos músicais.

Louvai-o com o adufe e dança [alegres giros numa roda]; louvai-O com instrumentos de cordas e com orgãos. (Sl 150:4). Novamente, a Edição Revista e Corrigida prefere "flauta", por casar melhor com a lista de instrumentos músicais.

Então a virgem se alegrará na dança [alegres giros numa roda], e também os mancebos e velhos; e tornarei o seu pranto em alegria, ... (Jr 31:13). Não podemos imaginar verdadeiros anciões praticando muitas das danças agitadas, acrobáticas, e sensuais como as que hoje se introduziram em algumas igrejas tidas como evangélicas.

Cessou o gozo de nosso coração; converteu-se em lamentação a nossa dança [alegres giros numa roda] (Lm 5:15).

d) mechôwlâh = forma feminina de mâchowl: girar alegremente numa roda. "Côro que responde em eco". A Edição Revista e Corrigida admite que, dependendo do contexto, mâchowl também possa ser flauta que toque em volteios.

Então Miriam ... tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças [isto é, alegres giros em roda] (Ex 15:20). Mechowlah também poderia ser "flauta", casando melhor com a lista de instrumentos músicais.

..., e vendo o bezerro [de ouro] e as danças, acendeu-se o furor de Moisés ... (Ex 32:19). Estas danças (sensuais ou não) ofenderam a Deus.

Vindo pois Jeftá ... eis que sua filha lhe saiu ao encontro com adufes e com danças [isto é, alegres giros em roda], e ... (Jz 11:34). Mechowlah também poderia ser flauta, casando bem com uma lista de instrumentos músicais.

... eis aí, saindo, as filhas de Siló a dançar[isto é, girar alegremente numa roda]...(Jz 21:21).

... as mulheres ... saíram ao encontro do rei Saul, cantando, e com danças [isto é, alegres giros em roda], com adufes, com alegria, e com instrumentos de música (1 Sm 18:6). Mechowlah também poderia ser flauta, casando melhor com a lista de instrumentos músicais.

... Não é Daví o rei da terra? Não se cantava deste nas danças [isto é, alegres giros em roda], ... (1 Sm 21:11).

Não é este aquele Daví, de quem uns aos outros respondiam nas danças [isto é, alegres giros em roda], dizendo: Saul feriu os seus milhares ... (1 Sm 29:5).

e) kârar = torcer, voltear (assim, por extensão, pode ser dançar).

E Daví dançava [isto é, volteava] com todas as suas forcas diante do Senhor; e estava Daví cingido dum éfode de linho (2 Sm 6:14). E sucedeu que, entrando a arca do Senhor na cidade de Daví, Mical, a filha de Saul, estava olhando pela janela e, vendo ao rei Daví que ia saltando e dançando [isto é, volteando] diante do Senhor, o desprezou em seu coração (2 Sm 6:16). O uso de râqad em relação a Daví, na passagem paralela em 1 Cr 15:29, igual ao uso de râqad em relação a bodes barbados em Is 13:21, afasta a possibilidade de Daví ter praticado danças sensuais: ele deu foi enormes saltos de alegria sem precedentes! Nada força que Daví deixou aparecer certas partes eróticas do corpo: a vaidosa rainha pode ter simplesmente abominado o fato do rei ter se despojado das roupas suntuosas e formais, e ter se portado como um simples e humilde acrobata, ao invés de ter contratado um deles.

f) pâcach= dançar como que manquejando.

...; e [os profetas de Baal] dançavam [como que manquejando, ajoelhando alternadamente em cada um dos joelhos] sobre o altar que se tinha feito (1 Rs 18:26).

g) orcheomai = dançar (especialmente não formando e não movendo-se em círculo, mas sim movendo-se linearmente, sem girar).

E dizem: Tocamos-vos flauta e não dançastes; cantamos-vos lamentações e não chorastes (Mt 11:17). São semelhantes aos meninos que, assentados nas praças, clamam uns aos outros e dizem: Tocamos-vos flauta e não dançastes; cantamos-vos lamentações e não chorastes (Lc 7:32).

Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou [sensual e pecaminosamente] a filha de Herodias diante dele, e agradou [lasciviamente] a Herodes (Mt 14:6). Entrou a filha da mesma Herodias e dançou [sensual e pecaminosamente], e agradou [lasciviamente] a Herodes e aos que estavam com ele à mesa; ... (Mr 6:22).

h) choros = dançar em roda circulante.

E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio e chegou perto da casa, ouviu a música [sinfonia] e as danças [de roda] (Lc 15:25). Isto foi uma festa familiar, folclórica, Israelita, no campo. Além disso, a Bíblia simplesmente cita-a, sem nem de longe recomendar que crentes e igrejas do N.T a imitem.

Note:

1) Nenhuma dessas 26 passagens nem de longe autoriza nenhum crente a sensualmente balançar o corpo em sensual dança mansa (mesmo "dansa mansa") acompanhando o ritmo de músicas cada vez mais dançáveis, nos nossos cultos ao Senhor, nas nossas igrejas!

2) A Edição Revista e Corrigida tem 120 referências ao emprego de música, no louvor ao Senhor. Dessas referências, só em 2 ocasiões (Miriam celebrando o livramento no Mar Vermelho [Ex 15:20] e Daví introduzindo a Arca em Jerusalém [1 Cr 15:29]) há a palavra "dança" associada com música no louvor a Deus.

3) É significativa a ausência de "dança" nas outras 118 ocasiões! Mesmo que tivessem havido "danças-mansas-e-santas" reais, elas só teriam ocorrido em 1 referência em cada 59, isto no máximo sugeriria termos 1 semana por ano com louvor "mais animadinho" (mas sempre reverente e espiritual!), por exemplo, no grande retiro anual da mocidade, não é? Ou não seria mais prudente notarmos que estes cultos só ocorreram e poderiam ocorrer em 2 ocasiões super-especiais, únicas na História? Assim, nunca deveriam ser repetidos. Ou, se quiséssemos alegorizar, poderíamos ter estes cultos "animadinhos" (cuidando que ainda fossem reverentes e espirituais!) 1 ou 2 vezes na vida de uma ou outra igreja, talvez uma delas escapando milagrosamente de ser toda morta ao fugir de um país em guerra, outra igreja após experimentar de novo a presença do Senhor após alguns séculos sem ela, etc.

4) Essas referências só ocorrem no V.T. Não seria mais seguro e melhor deixarmos este possível "louvor animado" para os judeus convertidos o oferecerem durante o Milênio?

5) Com certeza estas "danças" não foram danças no sentido atual, sensual, mas foram "prodigiosos saltos de pura alegria", quando Daví introduziu a Arca em Jerusalém, e "alegres giros de um círculo de pessoas", quando as companheiras de Miriam festejaram o livramento do Senhor através do Mar Vermelho. occur

6) Estes 2 fatos não ocorreram nos evangelhos nem ocorreram nas igrejas citadas no N.T.: ocorreram apenas no V.T. Além e acima disso, tiveram lugar bem longe e completamente dissociados do Tabernáculo e do Templo, que representavam, de forma especial, a presença de Deus. Por que nunca houve palmas e danças no Tabernáculo e no Templo??? Por que? Bem, responderemos isto imediatamente, a seguir:

3. Os cultos no Tabernáculo, no Templo, nas sinagogas, nas igrejas do N.T., e nas igrejas primitivas, sempre foram sinônimos da mais profunda reverência

[Moisés,] tira os teus sapatos dos teus pés, porque o lugar em que tu estás é terra santa (Ex 3:5).

... E marcarás limites ao povo em redor, dizendo: Guardai-vos que não subais ao monte [Sinai], nem toqueis o seu termo; todo aquele que tocar o monte, certamente morrerá ... (Ex 19:9- 24). Sim, Miriam, na ocasião única após a travessia do Mar Vermelho, tinha liderado as mulheres em roda alegre (mas santa e pura, diametralmente oposta às danças dos adoradores do bezerro de ouro!) que girava cantando ao Senhor. Mas agora, que enorme diferença da reverência que Deus exige quando a Sua Palavra está para ser entregue!

E fê-lo Moisés; conforme a tudo o que o Senhor lhe ordenou, assim o fez ... lavavam-se, como o Senhor ordenara a Moisés ... Então a nuvem cobriu a tenda da congregação e a glória do Senhor encheu o Tabernáculo ... (Ex 40:16-38). Novamente, que tremenda diferença entre as companheiras de Miriam santa e jubilosamente cantando e formando um círculo que girava, na ocasião única da salvação do Mar Vermelho, e a reverência extrema nos cultos, nos cultos no Tabernáculo! Por que não houveram danças no culto inaugural do Tabernáculo, e em todos os cultos posteriores aí feitos diariamente?? Por que? Então, por que ter "danças-mansas" hoje? Por que??!!...

Só o sumo-sacerdote entrava no Santo dos Santos, super, super reverentemente, 1 só vez por ano (Hb 9:7), antes tendo que fazer expiação por si próprio e sua família (oferecendo o sangue desta expiação, Lv 16:11), e pelo povo (verso 15), e oferecendo incenso (verso 12), tremendo com medo de morrer se acalentasse o pecado de Nadabe e Abiú.

E os filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e puseram incenso sobre ele, e trouxeram fogo estranho perante a face do Senhor, o que não lhes ordenara. Então saiu fogo de diante do Senhor, e os consumiu; e morreram perante o Senhor (Lv 10:1,2). Deus matou os inovacionistas Nadabe e Abiú. O pecado deles foi o de trazer fogo ateado pelos homens e não por Deus (compare com 6:13), ou o de estarem sob certa influencia do álcool (compare com 10:9).

À luz de Ef 5:19 (Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos ESPIRITUAIS), você se arriscaria a achar que podemos oferecer a Deus música carnal (ateada pelos homens e voltada a lhes agradar) ao invés de espiritual (ateada por Deus e só a Ele voltada para agradar)?

À luz de Ef 5:18 (E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos [continuamente] do Espírito), você se arriscaria a achar que podemos nos inebriar com álcool (e outras coisas de efeito expiatório semelhante, como músicas ritmadas, alto volume, palmas, danças, gritinhos, lasers estroboscópicos, luzes piscantes, fumaça de gelo seco, etc.)?

Deus matou Uzá porque ele, aparentemente, tentou ajudar a arca de Deus a não cair! (2 Sm 6:6,7). Deus não quer que "aperfeiçoemos" Suas ordens (assim achando-as antiquadas, burras, incompetentes), quer somente que as sigamos de todo o coração!

Sim, Daví, na ocasião única em que trouxe a arca para Jerusalém, "deu grandes saltos de pura alegria". Mas que grande diferença da reverência no culto, no culto da inauguração do Templo por seu filho, Salomão: ... encurvaram-se com o rosto em terra sobre o pavimento, e adoraram e louvaram ao Senhor ... instrumentos músicos ... e os sacerdotes tocavam trombetas diante deles, e todo o Israel estava em pé ... (2 Cr 6:12 - 7:10). ("em pé" é diferente de "animada e sensualmente balançando os corpos no ritmo de sensual música voltada para atrair o mundo por satisfazer seu gosto"!)

... Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos ... Ai de mim, que vou perecendo porque eu sou um homem de lábios impuros . Mas um dos serafins voou para mim trazendo na sua mao uma brasa viva que tirara do altar com uma tenaz; e com ela tocou a minha boca e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniquidade foi tirada e purificado o teu pecado ( Is 6:1-7). A mais absoluta reverência é essencial ao verdadeiro culto-adoração, à verdadeira visão do Santíssimo, à verdadeira comunhão com o Altíssimo!

...Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor ... E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas ... E atentou o Senhor para Abel ... Mas para Caim e para sua oferta não atentou ... (Gn 4:3-5). Deus recusou os pequenos "aperfeiçoamento de culto," "culturalização", "modernização" trazidos por Caim! Em milhares e milhares de anos até o Calvário, Deus não mudou o mínimo detalhe de conteúdo nem de formato dos sacrifícios. Ele jamais mudou sequer em 1 mm nada que Ele levou ao menos 1 segundo e 1 letrinha para nos esclarecer, seja explicitamente ou através de Seus princípios! Não é evidente que Deus é imutável mesmo nos detalhes que parecem mais insignificantes, mesmo que pareçam de mera forma, não de conteúdo? Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não ha mudança nem sombra de variação (Tg 1:17). ... Eu, o Senhor, não mudo... (Ml 3:6).

À luz desta extrema reverência nos cultos do Tabernáculo, do templo, e das igrejas do N.T., quem seria louco de imaginar-se, por exemplo, na inauguração do Templo de Salomão, lá dentro do Santo dos Santos, batendo palmas rítmica e sensualmente, acompanhando uma irreverente e superficial música balançante, enquanto sensuais animadoras meneiam o corpo em vestes colantes ou rodopiam as saias de esvoaçantes franjinhas, animadores chamam a atenção para seus pulsantes quadris, tudo ao som de erotizantes instrumentos músicais, tudo parecendo um moderno conjunto (de 2a. classe) de música pop?

Ora, se vemos o horror, o absurdo de apresentar-nos assim no Santo dos Santos, no Templo, como poderíamos admitir tudo isto (sensuais músicas, intrumentos, ritmos, palmas, movimentos e balanços de corpo) nos cultos das igrejas neo-testamentárias???!!!

4. O objetivo do verdadeiro culto é plenamente agradar a Deus, só a Deus

Poderíamos ter iniciado este estudo, amado irmão, procurando faze-lo perceber, e, se necessário, corrigir, sua posição sobre o ponto mais importante e crucial deste estudo. Este posicionamento inicial que você adotar é que inevitavelmente decidirá a posição que você afinal tomará quanto às palmas, músicas e danças nos nossos cultos. A questão vital é a seguinte:

QUAL O GRANDE, O PREPONDERANTE OBJETIVO DOS CULTOS DAS NOSSAS IGREJAS?

1) AGRADAR O MUNDO? Atrair os descrentes, oferecendo-lhes aquilo de que eles gostam, assim obtendo muitas decisões por Cristo, não importa muito como elas forem obtidas?

Não! Se assim fosse, aonde chegaríamos? A sorteios? A imitações de carnavais, forrós, rock pauleira, Sodoma, bacanais, etc.? ... a amizade do mundo é inimizade contra Deus. Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus ... O Espírito que em nós habita tem ciúmes (Tg 4:4,5). O qual se deu a si mesmo por nos para nos remir de toda a iniquidade e purificar para si um povo ESPECIAL, zeloso de boas obras (Tt 2:14). porque amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus (Jo 12:43).

2) AGRADAR NOSSO CORAÇÃO? Atrair, ganhar, agradar e assim manter multadões de crentes?

Não! Isto pode parecer muitíssimo certo, prático e espiritual, mas sempre tem fracassado completamente. Afinal, cultuarmos a nós mesmos no fundo é i-d-o-l-a-t-r-i-a, não é?

Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e pervertido; quem o conhecerá? (Jr 17:9). ... assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são ... os meus pensamentos mais altos do que o vosso pensamento ... (Is 55:8-9). Há caminho que ao homem pare direito, mas o fim dele são os caminhos da morte (Pv 14:12).

O único e verdadeiro objetivo que devemos ter para os cultos nas nossas igrejas deve ser:

3) AGRADAR PLENA E SOMENTE A DEUS.

... assim falamos, não para que agrademos a homens e sim a Deus, que prova os nossos corações (1 Ts 2:4). ... Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento (Mt 22:37,38). Deleita-te também no Senhor, e Ele te concederá o que deseja o teu coração (Sl 37:4).

Aí está o dulcíssimo milagre: quando intensamente procuramos, (e somente quando intensamente procuramos) agradar somente a Deus, agradar de uma forma plena, então atraímos e agradamos os descrentes que foram eleitos para serem salvos, e também atraímos e mantemos os verdadeiros crentes, e alcançamos plena felicidade e contentamento!

5. Expressões culturais devem ser filtradas, não simplesmente adotadas.

Outro ponto inicial deste estudo, que definirá a posição que afinal tomaremos quanto às palmas, músicas e danças nos nossos cultos, é a seguinte:

QUE DEVEMOS FAZER QUANTO AOS COSTUMES E MODISMOS DA NOSSA ÉPOCA?

1) ADOTA-LOS INTEGRALMENTE?

Deus nos livre disto, pois terminaríamos como Rev. XX1, PhD, renomada autoridade mundial em comunicação e missões transculturais, expulso dos super-conservadores Batistas Regulares quando estes descobriram que, em nome "cultarização", ele terminou andando completamente nu entre os índios, dormindo na gigantesca oca que abrigava toda a tribo, para lá presenciar sexo grupal e até adotar casamento grupal juntamente com os índios.

2) ADAPTA-LAS? Simplesmente dourar a pílula antes de engulí-la?

Deus também nos livre disto, terminaríamos como os Católicos Romanos com o Carnaval, que ficticiamente é a preparação para a contrição da quaresma, mas que realmente é a maior festa atual do Diabo! Depois do rock evangélico, que viria: "fornicação para a glória de Deus"?

3) FILTRA-LAS DISCRIMINATORIAMENTE?

Sim, filtrando todos os costumes e expressões culturais, adotando somente os que são 100% bons e 0% ruins (por exemplo: usar roupas de frio no Alaska) e recusando os que são ao menos 0,1% ruins, mesmo que tenham 99.9% bons.

6. Só quem quer ser cego não enxerga o mal que a "Música Evangélica Contemporânea" pode fazer e tem feito às verdadeiras e fiéis igrejas

Obviamente, todas igrejas evangélicas de linha ortodoxa-conservadora-fundamentalista originalmente tinham doutrina sã e saneadora, e música verdadeiramente espiritual. No entanto, abra bem seus olhos espirituais, olhe bem ao redor e responda-nos honestamente:

QUANTAS DAS MAIS SÃS IGREJAS COMEÇARAM A ESCORREGAR NOS 10 PASSOS, ABAIXO LISTADOS, DO ABISMO DA "RENOVAÇÃO CARÍSMATICA ATRAVÉS DA MÚSICA", E CONSEGUIRAM RECUPERAR-SE?

1o. degrau na queda: MORNIDÃO - A pregação e a doutrina pouco a pouco tornam-se superficiais e sem poder, alguns pecados são encobertos e acalentados (como os de Acã, os de 1 Co 5, etc.), e a mornidão de Laodiceia se instala. Como consequência inevitável, o Espírito do Santo se entristece. Ao invés de voltarem ao amor, pureza, pregação e obras antigas, os crentes começam a murmurar que "a música está fria", "a igreja não tem vida nem amor, está morta".

2o. degrau na queda: PALMAS NA MOCIDADE - Como importante parte do que pensam ser a solução contra a mornidão acima, os cultos da mocidade aposentam os hinários tradicionais e começam a adotar instrumentos e músicas dançáveis, com "incendiárias" palmas ritmando-as. O diagnóstico da tepidez foi certo, mas o remédio é errado, como quando Israel exigiu ter um rei, Saul. Os resultados serão enganosos, meramente exteriores e satisfatores da carne (sim, da carne, sob o disfarce da religiosidade).

(Você não diria que só uns 20% das igrejas que desceram até este 2o. degrau ainda conseguem se recuperar, mas sofrem e perdem pelo menos uns 5% dos membros?)

3o. degrau na queda: PALMAS EM TODA A IGREJA - Os cultos de toda a igreja passam também a aceitar instrumentos e músicas dançáveis, com "incendiárias" palmas marcando-lhes o ritmo.(Você não acha que só uns 15% das igrejas que chegaram a este ponto conseguem se recuperar, mas com dores e muito esforço e lutas, perdendo uns 10% dos membros?)

4o. degrau na queda: BALANÇOS NA MOCIDADE - Os cultos da mocidade passam a adotar balanços do corpo (isto é, "dança mansa") acompanhando as músicas cada vez mais "animadas" e dançáveis.

5o. degrau na queda: BALANÇOS POR TODA A IGREJA - Os cultos de toda a igreja também passam a aceitar balanços de corpo marcando o ritmo das músicas, cada vez menos tradicionais, mais dançáveis, e mais preponderantes sobre a pregação. (Você concorda que só uns 5% das igrejas neste ponto conseguem se recuperar, mas com tremendas dores, esforço e lutas, perdendo uns 30% dos membros?).

6o. degrau na queda: MÃOS DADAS COM RENOVADOS - Começa a haver um intercâmbio (de conjuntos músicais, pregadores, etc.) cada vez mais amplo e aprofundado com igrejas e grupos neo-pentecostais (isto é, com os adeptos da "renovação carismática" de todas as denominações, buscando emoções, experiências e os dons apostólicos; aliás, esta busca tem sido ficado tão mais importante que a da verdade, que o movimento da renovação carismática está fazendo o que o ecumenismo não conseguiu fazer: esta busca está dissolvendo identidades de denominações, juntando todas elas e até católicos e espíritas (pasmemos!) numa só bagunça sem cabeça).

7o. degrau na queda: INCHAÇÃO PELO FERMENTO - Os números de membros e de frequentadores da igreja parecem aumentar enormemente. Esta "explosão", no entanto, deve-se à grande atração de renovados oriundos de outras igrejas ou de nômades sem igreja, e às conversões algo duvidosas (como a de Simão Mago) resultantes de métodos, evangelismo, e iscas bem duvidosas. (A partir daqui, quase nenhuma igreja tem conseguido se recuperar; no entanto, o remanescente fiel, que estava acovardado e inerte, ainda pode, até aquí mas provavelmente não depois, tanto corajosamente altear a voz [antes de ser expulso], como também ainda começar uma nova e sã igreja).

8o. degrau da queda: NEO-PENTECOSTALISMO DISFARÇADO - Começam a formar-se e ser tolerados "discretos e refinados grupos renovados" na igreja (de início, são discretos, só praticam parte dos "dons apostólicos", mesmo assim "educadamente", ou em reuniões fora da igreja).

9o. degrau da queda: NEO-PENTECOSTALISMO ESCANCARADO - Os grupos renovados, já uma maioria super forte, ostensivamente dominam com mão de ferro todos os aspectos da igreja. Como golpe de misericórdia, rompem final e totalmente com as últimas raízes históricas, porventura restantes, da igreja (nome, denominação, membros fieis, etc.).

10o. degrau na queda: DESERÇÃO/FINGIMENTO/JIM-JONES - Com o passar dos anos, alguns simplesmente decepcionam-se com a renovação e desistem dela (destes, uns voltam à igrejas e à vida centradas na Palavra e não em experiências, outros vagam sem saber para onde ir); alguns decepcionam-se com a renovação mas continuam a fingir dentro dela; outros afundam-se cada vez mais no engano, muitas vezes chegando, dentro de alguns anos, a outras e piores heresias, a pecados grosseiros, etc. De qualquer modo, o testemunho desta igreja local já há muito está totalmente destruído.

Exemplos bem próximos:

a) Em 1990, XX2, pastor da super conservadora Igreja XX3 de Campina Grande, começou a trazer anualmente o conjunto XX4 cada vez com músicas mais agradáveis ao mundo (primeiro country, finalmente samba e rock bem balançados). Em princípios de 1994 o pastor revolucionou a música da igreja, introduzindo músicas dançáveis acompanhadas por palmas e balanços de corpo. Em início de 1995, sob resistência a certos pecados pessoais e outros problemas, o pastor renunciou e levou consigo uns 30% dos membros da igreja. O remanescente ainda ficou algo contaminado pelas inovações, e hoje a igreja, que por um lado floresce, por outro lado ainda tem que muito lutar espiritualmente e orar a Deus para sarar algumas feridas.

b) Em 19XX, a tradicional Igreja XX5 de Campina Grande desceu o 2o. degrau com Pr. XX6 e com o "Cantinho XX7" (que funciona nos 30 dias e no local do "Maior Forró do Mundo", tentando atrair o mundo com cara e bem produzida tentativa de pôr o Evangelho de Cristo dentro de uma mistura dos ritmos baianos e do forró). Pr. XX6 teve que sair ao tentar impedir a descida a degraus bem mais baixos. Hoje, a igreja está em vias de descer ao 9o degrau, "Neo- Pentecostalismo Escancarado.".

c) Em 1991/1992, 4 super conservadoras Igrejas Batistas XX7 de Natal começaram a descer os degraus acima discutidos. Em 1994, 3 delas estavam totalmente renovadas e saíram da denominação, expulsando os membros fieis. Só 1 das 4 igrejas salvou-se, porque retrocedeu nos 1os. degraus, mas mesmo assim de uma só vez perdeu cerca de 30% dos seus membros, os que mais favoreciam a renovação. O Seminário XX8 quase se acabou, tendo que expulsar 8 dos seus 12 professores.

d) Em 199?, XX super conservadoras Igrejas Batistas XX7 do Grande Recife começaram a descer os degraus da "Renovação Carismática através da Música", em 1994 o Neo- Pentecostalismo já havia tomado quase todas as IBXX7's da área (somente 2 escaparam quase ilesas, por terem se recusado a descer os 1os degraus).

e) Em 1990/1991, a 1a. Igreja XX8 de João Pessoa começou a descer os 1os. degraus do abismo da "Renovação Carismática através da Música", hoje está entre o 8o. e o 9o. degraus (a renovação carismática já tomou conta de cultos com centenas de membros, nas casas de Dra. XX9 e Dr. XX10, ardorosos defensores da prática de todos os dons apostólicos, obradores de "milagres e maravilhas"; só falta tomar conta total dos demais cultos da igreja; centenas de jovens saem do culto e vão para o chamado "bar dos crentes", na praia, e brincaram carnaval em locais tais como o clube Cabo Branco).

Note bem:

1) Sim, há algumas igrejas renovadas que não adotam palmas e balanços de corpo acompanhando sensuais músicas. Mas não há igreja, por mais sã que seja (conservadora na doutrina e frutuosa nas obras) a qual, uma vez tendo começado a se entregar aos sentidos nesta área de música, depois não se entregou às experiências da renovação neo-pentecostal, da qual não precisamos falar dos seus terríveis enganos, erros e males ao verdadeiro evangelho!

2) Em analogia à fermentação da massa e à gangrenação do corpo humano, há igrejas sãs (conservadoras na doutrina e frutuosa nas obras) que se renovaram, mas não há nenhuma igreja que, depois de degenerar renovando-se, voltou depois a ser sã. Ora, se nos estágios avançados da gangrena há morte inevitável, se apenas nos estágios iniciais pode talvez haver salvação, mesmo assim somente ao dolorosíssimo custo de amputação, não é melhor evitarmos o mal de sequer se instalar???!!! Ou, se ele sutilmente já começou a se introduzir, não é melhor fazer a amputação o mais cedo possível, para que todo o corpo não gangrene e morra?

7. Palmas ritmadas, intrumentos e ritmos dançáveis, balanços do corpo, etc., resultam em mortíferos frutos

a) Caracterizam larga e intensamente as mais baixas religiões: os profetas de Baal caracterizavam-se por danças nos seus cultos (1 Rs 18:26); os adoradores do bezerro de ouro também (Ex 32:19); todas as religiões animistas africanas (inclusive dos canibais) batem ritmadas palmas e dançam nos seus cultos; os cultos das religiões afro-brasileiras (xangô, umbanda, quimbanda, candomblé, catimbó, etc.), das religiões afro-americanas (vodu haitiano) e dos índios (inclusive canibais) também se caracterizam fortemente por palmas e por danças; e assim por diante, até os modernos satanistas com seus sacrifícios humanos.

b) As incendiárias palmas ritmadas, os contagiantes ritmos dançantes, os instrumentos apropriados criando "embalos alucinantes", a música sensual, as palavras estimulantes, o hipnótico repetir de refrões, a atmosfera, os gritos, o rítmico e erótico balançar dos corpos, todos se juntam para controlar, para induzir, para hipnotizar, para "enfeitiçar" para pecar, e têem parte importante naquilo que de pior acontece nos festivais de rock mais pesados, no carnaval, nos forrós, nas casas de prostituição, e na esmagadora maioria dos casos de sedução de menores, de fornicação e de adultério. Na Bíblia, basta que recordemos Salomé (Mt 14:6) e o "bacanal" do bezerro de ouro (Ex 32:19).

8. O N.T. especifica tudo o que deve compor nossos cultos, e omite palmas e balanços de corpo

Deus, no Seu N.T., toma grandes cuidados em nos instruir sobre o que pode e deve fazer parte do cultos verdadeiros das igrejas do N.T.:

a) ORAÇÕES

E perseveraram unânimes na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações (At 2:42).

E, havendo dito isto pos-se de joelhos, e orou com todos eles (At 20:36).

E, havendo passado ali aqueles dias, saímos e seguimos nosso caminho, mulheres e filhos, até fora da cidade; e, postos de joelhos na praia, oramos (At 21:5).

Que farei pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento (1 Co 14:15).

b) MÚSICA ESPIRITUAL

Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vos tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação(1 Co 14:26).

A palavra de Cristo habite em vos abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração(Cl 3:16).

Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo (Ef 5:19,20).

c) LEITURA DA PALAVRA

Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá (1 Tm 4:13).

E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles (2 Co 3:15).

d) PREGAÇÃO DA PALAVRA, NO PODER DO ESPÍRITO

E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e alargou a prática até a meia noite (At 20:7).

E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos (At 11:26).

Eu próprio, meus irmãos, certo estou, a respeito de vos, que vós mesmos estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento, podendo admoestar-vos uns aos outros (Rm 15:14).

Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus. E falem dois ou três profetas, e os outros julguem (1 Co 14:28,29).

Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; dando sempre graças por tudo a nosso Deus e pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo (Ef 5:19,20).

A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros ...(Cl 3:16).

e) DÍZIMOS E OFERTAS

E olhando Ele, viu os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro; E viu também uma pobre viúva lançar alí duas pequenas moedas; E disse: Em verdade vos digo que lançou mais do que todos, esta pobre viúva; Porque todos aqueles deitaram para as ofertas de Deus, do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deitou todo o sustento que tinha (Lc 21:1-4).

No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que se não façam as coletas quando eu chegar (1 Co 16:2).

Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza ou por necessidade. Porque Deus ama ao que dá com alegria(2 Co 9:7).

f) BATISMO

De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas (At 2:41).

E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus (At 19:5).

g) CEIA DO SENHOR

E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração (At 2:42,46).

E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e alargou a prática até a meia noite (At 20:7).

Por que Deus, tão minucioso em dar-nos instruções detalhadas sobre tudo que Ele quer que seja incluído nos cultos de adoração das igrejas neo-testamentárias, nem sequer uma, uma única vez, nos instruiu a cantarmos músicas "quentes", dançáveis, e que mexam com o corpo e a carne? Por que não nos instruiu a acompanhar essas músicas com sensuais, "deliciosas" palmas ritmadas, sensuais balanços do corpo ou mesmo danças? Será que Ele "esqueceu"? Será que Ele não é muito competente nestes assuntos de louvor? Será que podemos fazer bem melhor que Ele?... De modo algum! A resposta é simples: Todas essas inovações, que sem dúvida agradam ao mundo e à nossa carne, não são desejadas por Deus!

Oh, amadíssimos irmãos! Seremos tão cegos e carnais que não queremos ver e aceitar? ... Só quem quer fazer sua própria vontade não vê que o N.T., a História de 19 séculos do cristianismo, a razão sábia e santa, a sabedoria do alto, o bom senso prático e realista, a observação com olhos espirituais do que está ocorrendo nas igrejas contemporâneas, os ouvidos da consciência atentos e totalmente submissos à voz do Espírito Santo, todos eles unanimamente apontam na mesma direção: palmas ritmadas, danças, movimentos do corpo, e outros modismos, nunca tiveram e nunca devem ter lugar nos cultos das igrejas verdadeiramente neo-testamentárias.

Deus não quer "cultos-show", quer cultos espirituais!

9. Mesmo se no V.T. pudessem haver palmas e danças nos cultos, Deus, no N.T., aperfeiçoou o culto.

Mas a hora vem e AGORA é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade ... (Jo 4:23,24). Deus planejou e concedeu um grande aperfeiçoamento entre a adoração dos israelitas, no V.T., e a dos crentes, no N.T. A adoração, agora, não tem que ser feita em Jerusalém, não exige sacrifícios de animais, etc. A adoração agora tem que ser espiritual. Quem, em são juízo, não vê logo que ela deve dispensar os elementos rudimentares e supérfluos que dizem respeito ao relacionamento entre os homens e não à relação íntima entre o adorador e o Deus Trino? Afinal, este é o objetivo do culto!

10. A música dos cultos a Deus, pelas igrejas, tem que ser espiritual, não pode ser carnal.

...Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem ... Faça-se tudo para edificação(1 Co 14:26). Sensuais palmas e danças me edificam, certamente e somente me edificam, espiritualmente? E a todas as pessoas presentes nos cultos? Com toda a certeza todos nós cresceremos mais à estatura completa de Cristo?

A Palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração. E quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças ao Deus Pai (Cl 3:16, 17). As sensuais músicas, palmas, etc. características de certas igrejas moderninhas, são seguramente espirituais? Posso praticá-las como legítimo representante de Jesus?

Não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos [continuamente] do Espírito; Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo (Ef 5:18-20).

Podemos dizer que a música tem 5 componentes (se um, um só deles falhar em 1%, então tudo terá falhado, a música não será espiritual, não agradará a Deus):

a) Compositor, tocador e cantor: todos eles têem que ser crentes, estarem no Espírito;

b) Letra

c) Melodia

d) Harmonia

e) Ritmo e velocidade

A música espiritual se caracteriza pela absoluta espiritualidade de todos os seus 5 componentes. Todo e cada um deles agrada 100% ao Espírito e só ao Espirito, 0% à carne. Se algo agrada um pouquinho à carne, não pode agradar nada o Espírito!: Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. ... Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, ... Portanto os que estão na carne não podem agradar a Deus (Rm 8:5,7,8). Adúlteros e adulteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus(Tg 4:4).

* * * * * * * * * *

Bem, já vimos até agora, claramente, que músicas dançáveis e acompanhadas de palmas ritmadas e de balanços de corpo ("dança mansa") não têem lugar nos cultos de nenhuma igreja realmente neo-testamentária.

Além disso, mesmo SE as palmas e balanços não tivessem nada, nada de mal, veremos agora que a igreja e cada crente que só anelem agradar a Deus, e agrada-lo plenamente, teriam que renunciar totalmente a este hipotético direito:

11. Mesmo se tivéssemos todo o direito a palmas, instrumentos e músicas dançáveis, balanços de corpo, etc., teríamos que renunciar a eles porque:

a) NÃO SEGURAMENTE GLORIFICAM A DEUS

Portanto, quer comais quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus(1 Co 10:31).

b) NÃO SEGURAMENTE EDIFICAM MEU PRÓXIMO

Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si. ... seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão. Bom é não comer carne, ... nem fazer outras coisas em que teu irmão tropeçe, ou se escandalize, ou se enfraqueça (Rm 14:7,13,21).

Mas vede que essa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos... Ora, pecando assim contra os irmãos, e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo. Pelo que, se o manjar escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão se não escandalize(1 Co 8:9,12,13).

c) NÃO SEGURAMENTE EDIFICAM A MIM

Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isto também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna (Gl 6:7,8).

Todas as coisas me são líicitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam(1 Co 10:23).

d) PODEM DAR MÁ APARÊNCIA (das terríveis heresia da Renovação, ou do mundanismo, ou de outros males)

Abstende-vos de toda a aparência do mal (1 Ts 5:22).

e) PODEM FAZER TROPEÇAR ( seja ao menos 1 irmão, seja toda minha igreja local)

Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma(1 Co 6:12).

Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus. Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, ... (1 Co 10:32,33).

12. A Palavra do Deus de amor, nosso SENHOR, nos dá outras instrucões que nos levam a separar-nos totalmente das palmas e danças.

Rogo-vos pela compaixão de Cristo, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus (Rm 12:1-2). Não devemos oferecer nossos corpos às paixões. Ofereceremos nossos corpos à santidade de Deus, ou à sensualidade das danças? Cultuaremos a Deus carnalmente ou racional e espiritualmente? Nos conformaremos com este mundo ou transformaremos nosso entendimento para demonstrarmos a mente de Deus?

Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia e adultos no entendimento (1 Co 14:20). Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito(Rm 8:5) Insistir em palmas e danças é próprio de meninos ou o é de adultos no entendimento? Palmas e danças são a carne inclinando-se para a carne, ou o Espírito para o Espírito?

Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não esta nele (1 Jo 2:15; Compare "Ninguém pode servir a dois senhores..." [Mt 6:24] e "Mas os cuidados deste mundo... sufocam a palavra, e fica infrutífera" [Mr 4:19]). Teimar em adotar palmas e danças do mundo no culto ao Deus puríssimo não seria amar o mundo?

Segui a paz com todos e a santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor(He 12:14). Estaríamos seguindo a santidade ao sensualmente batermos palmas e dançarmos nos cultos ao Deus Santíssimo?

... onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade (2 Co 3:17). Esta liberdade é libertação da condenação e do domínio do pecado, não é liberdade para pecar. Compare: Que diremos pois? Permaneceremos no pecado para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? Considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Não reine portanto o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências. Nem tão pouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum. Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? (Rm 6:1-16). Estai pois firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão(Gl 5:1). Não estaríamos apresentando nossos membros ao pecado se imitássemos, nos nossos cultos ao nosso Senhor, as sensuais palmas e danças do mundo? Não estaríamos nos tornando servos da carne?

Mas revestí-vos do Senhor Jesus Cristo, e não façais provisão para a carne em suas concupiscências(Rm 13:14). Loucamente teimando em querer cultuar a Deus com sensuais músicas, palmas, e danças, estaríamos fazendo provisão para a carne ou para o Espírito? Estaríamos nos revestindo cada vez mais do Senhor Jesus Cristo?

... Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra... Mortificai pois os vossos membros que estão sobre a terra... A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos, e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração (Cl 3:1-17). Com as sensuais palmas, músicas e danças na nossas igrejas, estaríamos nós buscando as coisas que são de cima, ou as que são da terra? Estaríamos mortificando ou exercitando nossa carne? Seria o cântico voltado para satisfazer e fortalecer o espírito ou para a carne? Caracterizar-se-ia por graça no coração ou por balanços da carne?

Não vos prendais a um jugo desigual com os infieis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? (2 Co 6:14). Como casar a mensagem de Deus com um veículo mundano (rock, funk, lambada, etc. "evangélicos")??? Não seria isto como tentar beber água pura, mas depositada num imundo vaso sanitário?

Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isto também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna. E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido (Gl 6:7-9). Para quem semearíamos, se adotássemos, nos cultos a Deus, sensuais músicas, palmas e danças?


[1] A 1a onda do Pentecostalismo, desde o início do século XX, funda e restringe-se a denominações (Pentecostal, Assembléia de Deus, Evangelho Quadrangular, etc.). A 2a onda, desde os anos 50 e 60, infiltra-se (às vezes sutil, às vezes ousadamente), divide e toma seminários e igrejas das denominações tradicionais, que ganham apelidos de "Espiritualmente Renovados" ou de "Carismáticos". A 3a onda, desde os anos 70 e 80, centra-se em pregar prosperidade e poder material.

[2]Só em 1912 (!...) foi feita a 1a experiência, tentativa (por Ruth St. Dennis), de se introduzir nos cultos (primeiramente dos Romanistas) algo parecido com dança.


Fonte: http://solascriptura-tt.org/LiturgiaMusicaLouvorCulto/index.htm

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

PASTOR QUE SEQUESTROU O AVIÃO MEXICANO DIZ TER AGIDO POR INSPIRAÇÃO DIVINA

CIDADE DO MÉXICO — Um pastor religioso boliviano que vive no México foi o responsável pelo sequestro de um avião comercial da companhia Aeroméxico nesta quarta-feira, alegando "inspiração divina", informou o secretário de Segurança Pública, Genaro García Luna.
O sequestrador, que levava consigo uma bíblia, disse às autoridades que agiu por "uma inspiração divina", depois de ter "uma revelação de que o México estava diante de um perigo, um terremoto".

O pastor foi identificado como "José Mar Flores Pereira, nascido em 21 de maio de 1965 em Santa Cruz, Bolívia", disse García Luna à imprensa. "Esteve detido na prisão de Santa Cruz de la Sierra".
O funcionário indicou que o sequestrador "vive no México há 17 anos e é viciado em álcool e drogas".

Após ser preso, o pastor explicou que sua "inspiração divina" estava relacionada à data 9 de setembro de 2009, já que se os números "9-9-09 forem invertidos viram 6-6-6", acrescentou o secretário.
Durante o sequestro, Flores Pereira havia exigido que o avião sobrevoasse o aeroporto sete vezes e que o presidente Felipe Calderón conversasse com ele, segundo García Luna. No avião, o sequestrador havia informado que carregava "um artefato explosivo, que era na verdade falso", indicou o secretário.

Quando se levantou para ameaçar a tripulação, o homem disse a uma aeromoça que eram três sequestradores, referindo-se a ele mesmo, a Deus e ao Espírito Santo, explicou.
Entre os passageiros havia cidadãos de nacionalidade estrangeira e um deputado mexicano, de acordo com Luna.
Sobre as outras cinco pessoas detidas no operação relâmpago que recuperou o controle da aeronave, García Luna se limitou a dizer que foram seguidos os "procedimentos de segurança" para evitar que eventuais cúmplices do sequestrador se "infiltrassem" entre os passageiros.
O piloto da aeronave e uma controladora aérea negociaram com o sequestrador a libertação dos passageiros, começando por mulheres e crianças.






NOTA NFF: Há 8 anos atrás o mesmo fanatismo religioso absorvido por mentes doentias como a que vimos neste noticiário derrubaram as torres gêmeas em Nova York ceifando mais de 3 mil vítimas. Não é à toa que a bíblia nos adverte de falsos cristos e falsos profetas que surgiriam nos últimos dias.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

RELIGIÃO FAZ BEM À SAÚDE

O neurocientista americano Andrew Newberg defende que orar e meditar podem trazer benefícios à saúde

LETÍCIA SORG

Em seu novo livro How God changes the brain (Como Deus muda o cérebro), que será lançado no dia 24 nos Estados Unidos, o neurocientista Andrew Newberg, professor da Universidade de Pensilvânia, fala sobre o aspecto positivo da oração e da meditação na melhoria da memória, na diminuição da ansiedade e da depressão. Nesta entrevista a ÉPOCA, ele explica a base científica para as suas afirmações e diz que nenhuma religião é melhor do que outra: o importante é praticar a fé sem intolerância ou radicalismos.

ÉPOCA - Em que o seu livro, Como Deus muda o seu cérebro, avançou em relação ao conhecimento neurológico que temos sobre a religião? Andrew Newberg - Em estudos anteriores, tínhamos ideia de como a religião mexia com o cérebro em curto prazo. Neste novo livro, tentamos entender os efeitos de longo prazo da fé. O que acontecerá com você, por exemplo, se começar a meditar e adotar a prática por meses ou mesmo anos? Um dos estudos que fizemos, por exemplo, fala sobre como a meditação ajuda a melhorar a memória e, ao que parece, consegue esse efeito alterando a estrutura cerebral relacionada à memória. Uma de nossas pesquisas mostrou até que a área do cérebro ficou mais espessa e maior com a prática da meditação ao longo de um período. Uma parte muito significativa do livro é sobre como podemos usar essas experiências para tirar um proveito, a longo prazo, para o cérebro. Falamos sobre investir tempo em algumas práticas, seja de maneira religiosa ou não, em algumas formas de meditação para melhorar a memória, a aprendizagem, a ansiedade, a depressão. Também desenvolvemos um tipo novo de meditação em que você se concentra em um tipo de diálogo. Você, de certa forma, fala com alguém em um estado de meditação, e descobrimos que isso ajuda as pessoas a criar intimidade, a interagir com as outras e a se comunicar com quem ela conhece ou não.

ÉPOCA - De que maneira a meditação e a oração podem ajudar a melhorar a memória e os níveis de estresse e ansiedade?
Newberg - Os nossos estudos usando imagens do cérebro mostram que, no longo prazo, há alterações no lobo frontal (relacionado à memória e à regulação das emoções) e no sistema límbico (ligado às emoções). As pessoas tendem a conseguir controlar mais suas emoções, expressá-las, senti-las. A meditação e a oração ajuda a melhorar a sua relação consigo mesmo e com os outros. Também especulamos que essas práticas alteram, inclusive, a química cerebral, como os níveis de serotonina e dopamina, que regulam o nosso humor, a nossa memória e o funcionamento geral de nosso corpo, mas ainda não temos provas disso.

ÉPOCA - Um estudo recente feito no Canadá mostra que as pessoas que tinham uma fé sentiam menos ansiedade depois de cometer um erro do que aquelas que não acreditavam em Deus. Isso quer dizer que a religião pode ser boa para a vida das pessoas?
Newberg - Há vários estudos que mostram como a religião pode ajudar a melhorar a saúde mental e até mesmo física. Mas, como dizemos no livro, é preciso prestar atenção para não pegar o lado negativo da religião. Em alguns casos, a religião pode ser ruim. Ela pode deixar as pessoas muito nervosas, bravas, até mais ansiosas – se elas sentirem que estão lutando para entender Deus e pensarem que Ele as está punindo. Queremos que o nosso livro, com suas práticas, ajude a fomentar o lado positivo da religião.

ÉPOCA - É por isso que o senhor diz que o fundamentalismo religioso pode causar danos ao cérebro?
Newberg - Não se trata da religião em si, mas da postura com relação à religião. Ficar com raiva, não tolerar a crença de outras pessoas, excluí-las, querer machucá-las por causa de uma outra religião, pode ser negativo e trazer problemas. Mas, na maioria dos casos, a religião pode ser muito benéfica e ajudar as pessoas a viverem suas vidas.

ÉPOCA - Há um estudo em andamento na Universidade do Texas sobre a possibilidade de a religião ajudar na cura de viciados em drogas. O senhor acha que isso é possível?
Newberg - Certamente há evidências que comprovam isso. A questão é: como isso acontece? A religião substitui o vício ou o suprime para que a pessoa possa ir atrás de objetivos que não sejam as drogas?

ÉPOCA - Há um consenso entre os cientistas sobre como a crença religiosa pode ajudá-los a ser saudável? Newberg - Muitos cientistas acreditam que a espiritualidade tem um papel na saúde. A pergunta é quem vai administrar isso e como os profissionais de saúde vão lidar com a espiritualidade de uma maneira apropriada e benéfica. Essas são as questões que ainda não foram respondidas.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

A Bíblia Ensina a Guarda do Domingo? O que Dizem as Igrejas?

—> Assembléia De Deus

    “A falta de probidade intelectual neste assunto é deveras deplorável, mas que deverá pensar o estudante confiado a respeito desta afirmação em que o sábado judaico é identificado com o domingo cristão: — ‘Depois da ressurreição de nosso Senhor, passou-se a observar o primeiro dia da semana, em vez do sétimo, como sábado, em comemoração de Sua ressurreição dos mortos’? Temos ouvido muito acerca de ficções lícitas, aqui porém temos uma ficção religiosa que ultrapassa as mais ousadas ficções lícitas… Que o sábado judaico e o domingo cristão são dois dias diferentes, está suficientemente comprovado pelo fato de que durante um longo tempo depois da morte de Jesus os cristãos observaram ambos os dias, não lhes ocorrendo confundir esses dois dias, tão pouco como a nós o confundir o natal com a festa de 4 de julho. (…) O primeiro era observado no sétimo dia, e na manhã seguinte os cristãos celebravam uma reunião simples, entregando-se depois aos diversos cuidados e prazeres do dia, como soíam fazer num outro dia qualquer.” — Extraído de “The Forum”, por J. W. Chadwick, vol. 14, p. 543–544.

Um dicionário teológico, preparado pelo teólogo Dr. Charles Buck, afirma:

    “Sábado, na língua Hebraica, significa ‘cessar’, e é o sétimo dia da semana… e devemos confessar que não há lei alguma, no Novo Testamento, com relação ao primeiro dia.” — P. 403, art. “O Sábado”.

—> Igreja Presbiteriana

Em seu livro “The Ten Commandments”, diz o presbiteriano Dr. R. W. Dale:

    “Está claro que, embora guardemos o domingo rigorosa ou devotamente, não estamos observando o sábado. (…) O sábado foi instituído por uma ordem específica e divina. Não podemos apoiar-nos em nenhuma ordem dessa natureza relacionada com a obrigação de guardar o domingo. (…) Não há, no Novo Testamento, uma única sentença indicando que estamos sujeitos a qualquer penalidade por violação à suposta santidade do domingo. No repouso dominical, não entra a lei divina.” — P. 127–129. Grifos acrescentados.

Na obra “Theology Explained and Defended”, do presbiteriano Timothy Dwight, lemos:

    “O Sábado cristão (domingo) não se encontra nas Escrituras, e não era chamado ‘o sábado’ pela igreja primitiva.” — Ed. de 1818, vol. 4, nº 107, p. 49. Grifos acrescentados.

O Dr. William D. Killen, teólogo presbiteriano de renome, afirma:

    “No intervalo entre os dias dos apóstolos e a (suposta) conversão de Constantino, a comunidade cristã mudou de aspecto… Ritos e cerimônias, das quais nem Paulo nem Pedro jamais ouviram, entraram sub-repticiamente em uso e depois reclamaram o direito de serem consideradas instituições divinas. Funções para as quais os primitivos discípulos não podiam encontrar nenhum lugar, e títulos que para eles teriam sido completamente ininteligíveis, começaram a reclamar atenção a ser chamados apostólicos.” — D. D., “The Ancient Church”, Prefácio da ed. original, p. 16.

O Dr. N. Summerbell, autor presbiteriano, faz esta declaração em sua obra “History of the Christians”:

    “Ela (a Igreja Católica) subverteu o quarto mandamento, dispensando o sábado da palavra de Deus e substituindo-o pelo domingo, como dia santificado.” — P. 418. Grifos acrescentados.

—> Igreja Batista

O Rev. Joseph Judson Taylor, famoso ministro da Igreja Batista, faz esta declaração em “The Sabbath Question”:

    “Neste ponto (o sábado) o ensinamento da Palavra tem sido admitido em todas as gerações.” “Nenhuma vez os discípulos aplicaram a lei sabática ao primeiro dia da semana. Esta loucura realizou-se num tempo posterior. Nem pretendiam que o primeiro dia suplantasse o sétimo.” — P. 17 e 41. Grifos acrescentados.

O Dr. Edward T. Hiscox, autor do Manual Batista, fez perante um grupo de ministros, na “Convenção Ministerial Batista”, em New York, no dia 13 de novembro de 1893, a seguinte declaração:

    “Havia e há um mandamento para santificar-se o Sábado, mas esse Sábado não era o domingo. Sem impedimento pode-se dizer, com mostras de triunfo, que o sábado foi transferido do sétimo ao primeiro dia, com todos os seus deveres, privilégios e santidades. Com ardente ansiedade, buscando informações sobre este assunto que tenho estudado durante muitos anos, pergunto: onde pode encontrar-se o arquivo desta transação? Não no Novo Testamento, absolutamente não. Não há evidência bíblica quanto à mudança do sábado do sétimo para o primeiro dia da semana. “Desejo dizer que esta questão do sábado, deste ponto de vista, é o problema mais grave e desconcertante relacionado com as instituições cristãs, que presentemente chama a atenção dos cristãos; e a única razão por que o mundo cristão tem permanecido satisfeito com a convicção de que alguma ocasião, no começo da história cristã, foi feita uma mudança. (…) “Parece-me inexplicável que Jesus, durante três anos de discussões com Seus discípulos, em muitas oportunidades conversando com eles sobre o sábado, abrangendo seus vários aspectos, livrando-o de todo seu falso brilho (supertições farisaicas), nunca aludiu à transferência desse dia; nem tampouco, durante os quarenta dias após Sua ressurreição, o insinuou. Também, tanto quanto sabemos, o Espírito Santo que lhes foi dado para recordar todas as coisas que Ele lhes havia dito, não tratou deste assunto. Também não o fizeram os inspirados apóstolos, ao pregarem o evangelho, estabeleceram igrejas, aconselharem e instruírem as já estabelecidas, discutirem ou tratarem desse assunto. “É claro que sei perfeitamente ter o domingo entrado em uso, como dia religioso, na história da Igreja cristã… Mas é lamentável que tenha vindo com uma marca do paganismo e batizado com o nome de ‘dia do Sol’, então adotado e santificado pela apostasia papal e vindo como um legado sagrado ao protestantismo.” — Grifos acrescentados.

Três dias depois o “The Watchman Examiner” (órgão batista de New York) fez menção desse discurso, descrevendo o intenso interesse manifestado pelos ministros presentes, e a discussão que se seguiu a sua apresentação:

    “As Escrituras não denominam, em nenhum lugar, ao primeiro dia da semana como sábado… Não há autorização bíblica para fazê-lo, nem por lógica, ou por alguma obrigação bíblica.” — Grifos acrescentados.

E por fim, o Dr. John Dowling, que por vários anos foi pastor de uma igreja batista na cidade de New York, afirma o seguinte em sua obra “History of Romanism”:

    “A Bíblia e a Bíblia somente!’ Não tem nenhuma importância, na opinião de um protestante genuíno, quão cedo uma doutrina se tenha originado, se ela não é encontrada na Bíblia. (…) Portanto, se uma doutrina for proposta para ser por ele aceita, pergunta ela: ‘Encontra-se ela na Palavra de Inspirada? Foi ela ensinada por nosso Senhor Jesus Cristo e Seus apóstolos?’ Se eles nada sabiam a seu respeito, não lhe importa se ela é encontrada na pasta bolorenta de algum antigo visionário do terceiro ou quarto século, ou se brota da imaginação fértil de algum moderno visionário do século dezenove; se não for encontrada nas Sagradas Escrituras, não apresenta ela nenhuma reivindicação válida para ser aceita como artigo de seu credo religioso. (…) Aquele que aceita uma doutrina sequer (o domingo), baseada na simples autoridade da tradição, tenha ele o nome que tiver, ao assim proceder, desce da rocha do protestantismo, transpõe a linha que separa o protestantismo do papado e não pode apresentar nenhuma razão válida porque não aceita todas as doutrinas e cerimônias mais antigas do romanismo, com base na mesma autoridade.” — 13ª ed., p. 67–68.

O domingo encontra-se na Palavra Inspirada? Foi o domingo ensinado por nosso Senhor Jesus Cristo e Seus apóstolos? Se a guarda do domingo “não for encontrada nas escrituras, não apresenta nenhuma reivindicação válida para ser aceita”. Do contrário, no caso, a afirmação “A Bíblia e a Bíblia somente!” está sendo descartada por essa doutrina que “transpõe a linha que separa o protestantismo do papado”.

—> Igreja Luterana

O Dr. H. Gunkel, da Igreja Luterana, em “Zum religionsgesch. Verstaendnis des N.T.”, diz:

    “A admissão do domingo pelos cristãos primitivos é… um sintoma muito importante de que a igreja primitiva foi diretamente influenciada por um sentimento que não se originou no evangelho, nem no Antigo Testamento, mas em um sistema religioso desconhecido para ela.” — P. 76. Grifos acrescentados.

George Sverdrup, numa entrevista para o jornal luterano “A New Day”:

    “Como não foi possível produzir um só lugar nas Sagradas Escrituras que testifique que o Senhor mesmo ou os apóstolos ordenaram uma transferência do sábado para o domingo, então não era fácil responder à pergunta: ‘Quem transferiu o sábado e quem tem autoridade de fazê-lo?’

Carlstadt, um dos primeiros reformadores e amigo íntimo de Lutero, tentou trazer a reforma do sábado do sétimo dia naquela época:

    “Carlstadt defendeu a divina autoridade do sábado do Velho Testamento.” — Dr. Barnes Sears, “Life of Luther” (Vida de Lutero), p. 147.

E Martinho Lutero, em seu “Agaist the Celestial Prophets”, declara:

    “Em verdade, se Carlstadt escrevesse mais acerca do sábado, o domingo logo teria que lhe ceder o lugar, e o sábado ser santificado.” — Citado em “Life of Martin Luther in Pictures”, p. 147.

O ensino oficial da Igreja Luterana, em seu “Confisson de Foi d’Augsburg” (Confissão de Fé de Augsburgo), assim declara:

    “A observância do Dia do Senhor (domingo) não assenta em nenhum mandamento de Deus, mas sim na autoridade da Igreja. (…) “Eles (os Católicos) alegam que o sábado foi mudado para o domingo, o dia do Senhor, contrariamente o Decálogo; como é evidente, não existe exemplo algum de maior jactância do que a mudança do sábado. Grande, dizem eles, é o poder e autoridade da Igreja (Católica), visto haver omitido um preceito do decálogo, alterando os mesmos.” — Em “Augsburg Confession of Faith”, art. XXVIII. Ver Philip Schaff, “The Creeds of Christendom” (ed. 4), vol. 3, p. 63 e 64, tradução da parte 2, art. 7, “Do Poder Eclesiástico”, da Confissão de Fé de Augsburgo. (O artigo 28 da Confissão é o art. 7 da parte 2). Citado em “Cox’s Sabbath Manual”, p. 287. Grifos acrescentados.

O Dr. Philip Schaff, teólogo e historiador eclesiástico, declara sobre a “Confissão de Augsburg”:

    “A Confissão de Augsburgo foi a primeira e a mais famosa das confissões de fé evangélica. Ela expressou clara e totalmente, de forma sistemática, os principais artigos de fé pelos quais se batiam Lutero e seus companheiros havia já treze anos, desde o protesto levantado contra o tráfico das indulgências. Pelos seus méritos intrínsecos e suas origens históricas, ela tomou-se o principal padrão doutrinário da Igreja Luterana. (…) Excluindo-se o prefácio e o epílogo, a Confissão consiste de duas partes, uma positiva e dogmática, outra negativa e um tanto polêmica, ou melhor, apologética. A primeira refere-se principalmente a doutrinas, a segunda a cerimônias e instituições. A primeira parte apresenta em vinte e um artigos… as doutrinas defendidas pelos evangélicos luteranos. A segunda parte rejeita em sete artigos os abusos de Roma que foram considerados mais objetáveis e que foram realmente corrigidos pelas igrejas luteranas.” — Em “History of the Christian Church”, vol. 7, p. 707–713. Philip Schaff foi presidente da comissão revisora da Bíblia em Inglês e editor da versão americana da Enciclopédia de J. Herzog. (J. N. Andrews e L. R. Corandi, “The History of the Sabbath”. p. 836).

—> Igreja Metodista

O Dr. Harris Franklin Rall faz esta declaração no “Christian Advocate”:

    “Vejamos a questão do Domingo… não há nenhuma passagem dizendo aos cristãos para observarem este dia.” — 2 de julho de 1942.

No “Theological Compendium Improved”, do Rev. Amos Binneyas, ocorrem estas afirmações:

    “É certo não haver um mandamento positivo para o batismo infantil… Tampouco há algum para guardar como santo o primeiro dia da semana. Muitos crêem que Cristo mudou o sábado. Mas, em Suas próprias palavras, vemos que não veio com este propósito. Aqueles que crêem que Jesus mudou sábado baseiam-se apenas numa suposição.” — Ed. de 1902, p. 180-181. Grifos acrescentados.

—> Igreja Congregacional

O Dr. Layman Abbot, congregacionalista, faz esta declaração no “Christian Union”:

    “A noção atual, de que Cristo e Seus apóstolos, autoritariamente, substituíram o sétimo dia pelo primeiro dia, é absolutamente sem autoridade no Novo Testamento.” — 26 de junho de 1890. “Não existe na Bíblia mandamento que requeira de nós a observância do primeiro dia da semana como sendo o sábado cristão.” — Extraído de “Mode and Subjects of Baptism”, de Fowler.

—> Igreja Anglicana/Episcopal

No “Manual of Christian Doctrine”, dos anglicanos ou episcopais, ocorre esta pergunta e resposta:

    “Há algum mandamento no Novo Testamento, que permita mudar o dia do Sábado para o Domingo? — Nenhum.” — P. 127.

O Dr. Peter Heylyn, no seu livro “History of the Sabbath”, declara:

    “Recorrei a quem quiserdes, sejam os pais primitivos ou os autores modernos, não encontrareis nenhum dia do Senhor (domingo) instituído por qualquer ordenação apostólica, nenhum movimento sabático iniciado por eles com relação ao primeiro dia da semana.” — Ed. de 1636, parte 11, cap. 1, par. 10, p. 28.

Em sua obra “Examination of the Six Texts”, na qual o Dr. William Domville estuda profundamente seis textos bíblicos sob os quais foi construído o argumento do domingo como dia do Senhor, ele declara francamente:

    “Nenhum dos escritores eclesiásticos dos primeiros séculos atribui a origem do domingo a Cristo ou aos apóstolos. (…) Séculos da era cristã passaram-se antes que o domingo fosse (geralmente) observado pela igreja cristã em caráter do sábado. A História não nos fornece uma única prova de que fosse (oficialmente) observado como tal antes do edito dominical de Constantino, em 321 AD.” — P. 291.

O grande teólogo e historiador alemão de Heidelberg, Dr. Johann August Wilhelm Neander, em cuja obra de tal mérito que lhe valeu o título de “príncipe dos historiadores da Igreja”, declara francamente:

    “A oposição ao judaísmo introduziu a festividade particular do domingo, muito cedo, realmente, em substituição do sábado. (…) A festa do domingo, como todas as outras festividades, foi sempre uma ordenança simplesmente humana, e estava longe das cogitações dos apóstolos estabelecer a este respeito uma ordem divina – longe deles e da primitiva igreja apostólica, transferir para o domingo as leis do sábado. Talvez no fim do segundo século, começou a surgir uma falsa aplicação dessa espécie, pois a esse tempo os homens consideravam pecado o trabalho aos domingos.” — Em “The History of Christian Religion and Church”, p. 186, trad. de John Rose da 1ª ed. alemã, B. D., Filadélfia: James M. Campbell & C.º, 1843. Grifos acrescentados.

—> Igreja Católica

O Rev. Isaac Williams, escreve o seguinte em seus “Plain Sermons on the Catechism”:

    “Onde se nos diz nas Escrituras que devemos observar o primeiro dia? É-nos mandado guardar o sétimo; mas em nenhum lugar nos é ordenado guardar o primeiro dia. (…) A razão pela qual santificamos o primeiro dia da semana em lugar do sétimo é a mesma que nos leva a observar muitas outras coisas: não porque a Bíblia, mas porque a Igreja (Católica) o ordena.” — Vol. 1, p. 334 e 336. Grifos acrescentados.

O Cardeal James Gibbons, em “The Faith of Our Fathers”, diz o seguinte:

    “Podereis ler a Bíblia do Gênesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma só linha a autorizar a santificação do Domingo. As Escrituras exaltam a observância religiosa do sábado, dia que nós nunca santificamos.” — Ed. de 1892, p. 111. Grifos acrescentados.

O cônego Eyton, em sua obra “Ten Commandments”, assim se expressa:

    “Não existe nenhuma palavra, nenhuma alusão, no Novo Testamento, acerca da abstinência do trabalho no domingo. (…) Nenhuma lei divina entra no repouso do domingo. (…) A observância da quarta-feira de cinza ou quaresma tem exatamente a mesma base que a observância do domingo.” — P. 62, 63 e 65. Grifos acrescentados. “A observância do domingo (…) não só não tem fundamento na Bíblia, mas está em contradição com a letra da Bíblia, que prescreve o descanso do sábado. “Foi a Igreja Católica que, por autoridade de Jesus Cristo, transferiu esse descanso para o domingo, em memória da ressurreição de nosso Senhor: de modo que a observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que prestam, independentemente de sua vontade, à autoridade da Igreja.” — Extraído de “Monitor Paroquial”, 26 de agosto de 1926, Socorro, SP, ano I, nº. 8. Grifos acrescentados.

Diz o Pe. Dubois em sua obra “O Biblismo”:

    “A Bíblia manda santificar o Sábado, não o domingo; Jesus e os apóstolos guardaram o Sábado. Foi a tradição católica que, honrando a ressurreição do Redentor, ocorrida no domingo, aboliu a observância do Sábado.” — P. 106. Grifos acrescentados.

Finalmente, vemos na Carta Apostólica “Dies Domini” (Dia do Senhor) de 1998, o Papa João Paulo II reconhece que Jesus nunca quebrou ou anulou o Sábado, mas foi a Igreja Católica quem alterou a solenidade do dia de descanso do sétimo para o primeiro da semana. Em suma, vários concílios foram realizados, nos primeiros séculos, e em quase todos os concílios o sábado era rebaixado um pouco mais, enquanto o domingo era exaltado gradualmente. O domingo foi transformado em festividade em honra da ressurreição de Cristo: nos primeiro séculos, atos religiosos eram nele realizados; era, porém, considerado como dia de recreação, sendo o sábado ainda observado como dia santo. O Papa ainda afirma que o sábado é obrigatório para os que não aceitam a soberania católica e dizem ter a Bíblia como única regra de fé (os protestantes). Essa carta papal se encontra no web site oficial do Vaticano. Para visualizá-la, clique aqui: http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_letters/documents/hf_jp-ii_apl_05071998_dies-domini_po.html (acessado em 17/03/2007).

—> Outras denominações

Alexander Campbell, o fundador da denominação chamada “Igreja de Cristo”, que no Brasil é conhecida como “Discípulos de Cristo”, admitiu o seguinte:

    “Não há testemunho, em todos os oráculos do Céu, que o sábado foi mudado, ou que o dia do Senhor (domingo) veio em seu lugar.” — Em “The Reporter”, 8 de outubro de 1921.

Alexander Campbell também confessou:

    “Eu não creio que o Dia do Senhor… tenha sido transferido do sétimo para o primeiro dia da semana.” — Em “Washington Reporter”.

O Dr. H. D. Lucas, da chamada “Igreja de Cristo” (ou “Discípulos de Cristo”, no Brasil) faz esta confissão no “Christian Oracle”:

    “Não há autoridade bíblica designando o primeiro como dia do Senhor.” — 23 de janeiro de 1890.

Sobre o domingo não ter sido considerado como dia de repouso nos primeiros séculos, existe esta declaração no “Smith and Cheetham’s Dictionary of Christian Antiquities”:

    “A idéia de uma substituição convencional, por autoridade apostólica, do sábado pelo domingo, e a transferência para ele, mesmo numa forma espiritualizada, da obrigação sabática indicada ao ser promulgado o quarto mandamento, não têm base alguma, seja nas Escrituras Sagradas, seja na antiguidade cristã. (…) Esta idéia, depois incorporada no título do ‘sábado cristão’, e confirmada nos primeiros séculos do cristianismo.” — Art. “O Sábado”, p. 1823.

_________________ “Escute as minhas palavras e preste atenção em tudo o que vou dizer… “Darei a minha opinião com franqueza; as minhas palavras serão sinceras, vindas do coração.” (Jó 33:1,3).

Por Marllington Klabin Will

segunda-feira, 27 de julho de 2009

SINAIS DOS ÚLTIMOS DIAS


Posted: 16 Jul 2009 06:48 AM PDT

Falsos mestres misturados com verdadeiros. Doutrinas sendo contestadas. Questionamento da natureza de CRISTO. ESPÍRITO SANTO tendo contestado sua natureza divina. Expectativa do fim do mundo para 1012. Profecias de São Malaquias (não o da Bíblia) sendo valorizadas. Nostradamus, virgem Maria, e outros profetas em evidência na igreja. Música mundana introduzida para agradar as multidões. Shows gospel para encher igrejas. Pregadores, músicos e cantores atraindo a atenção a si mesmos mais do que a DEUS. Valorização do material muito acima do espiritual. Associações, debates, colaborações e envolvimentos ecumênicos. Competição por cargos. Jogos violentos e competitivos. Este é um cenário da igreja de CRISTO nesses exatos dias em que estamos vivendo.Madrugadas com CRISTO. Jovens e adolescentes se levantando com poder e trabalhando por CRISTO. Distribuição do livro “Os dez mandamentos”. Distribuição da revista “Esperança”. Distribuição do livro “Sinais de esperança”. Formação de pequenos grupos. Formação de muitas outras maneiras de ação missionária. Pessoas voluntariamente pedindo estudos bíblicos. Igrejas sendo reavivadas. Muitos fazendo a reforma da saúde. Outros muitos fazendo a reforma do sábado. Homens e mulheres, pregadores e mestres, viajando de um lugar para outro pregando com poder crescente. Grandes pregadores globais falando diretamente a mensagem com clareza e poder. Projeto “lares de esperança”; projeto “esperança viva”; madrugadas com DEUS. Colportores e obreiros bíblicos entrando em todos os lugares, dando estudos e deixando publicações. Pessoas leigas se consagrando ao trabalho em muitos lugares. Muitos jovens realizando trabalho pela internet, ou com seus colegas. Igrejas já sendo sacudidas em alguns lugares. Este é outro cenário da igreja de CRISTO nesses exatos dias em que estamos vivendo.São dois cenários contraditórios na mesma igreja. Isto é o preparo para uma grande e forte sacudidura, que virá logo. Assim como JESUS, um pouco antes de seu sacrifício fez uma limpeza no templo, sacudindo-o, hoje, antes de conceder o poder máximo à Sua igreja, a sacudirá para retirar o joio com seu mundanismo.O que está acontecendo entre nós? Assim como quando a igreja iniciou suas atividades na Terra ela foi atacada por inimigos de fora e de dentro para não prosperar, assim também, nesses últimos dias, ao se preparar para concluir o seu trabalho na Terra, vem sendo cada vez mais fortemente atacada, de fora e de dentro, para que não cumpra a missão dada por CRISTO. Se a igreja adventista é a verdadeira igreja da Bíblia, então é evidente que ela será atacada. E seus inimigos não estão só do lado de fora, estão também do lado de dentro. Aliás, os inimigos mais perigosos são os que fazem parte do rol de membros. São agentes de satanás muito bem disfarçados para fazer retardar a obra, ou até para tentar impedir esta obra.Podem ter certeza, esses agentes não trabalham de uma maneira que fique flagrante a sua ação. São sutis, agem com uma estratégia adequada para obterem o apoio de quase todos. Para tanto, como nos tempos de Neemias, inimigos se propuseram para ajudar na reconstrução dos muros de Jerusalém, mas o que queriam mesmo é, por meio de infiltração inviabilizar a obra, assim também hoje, muitos dos nossos propõe-se a ajudar, introduzindo métodos não aprovados por DEUS, e assim atingir rapidamente os alvos. Usam estratégias que fazem parte das igrejas de babilônia, e que de fato, atraem multidões, mas não transformam ninguém. São inimigos infiltrados, estejam eles conscientes disso ou não. ...Esse é o conflito oculto aos nossos olhos. Se para o início da obra da igreja satanás a atacou, imagina como ele fará agora, ao termos que concluir esta obra. E não pense que satanás atacará de maneira que todos percebam. Pelo contrário, ele está atacando de maneira que obtenha apoio por parte de muitos, inclusive apoio oficial. Não se subestime a inteligência e o poder de satanás. Quem ainda estiver em pé, veja que não caia. E quem por ventura caiu, busque levantar-se, e fique em pé. Estar em pé é ser fiel a DEUS....Hoje essa situação se repete. DEUS hoje está provando os corações dos membros da igreja de CRISTO. É para ver o quanto são fiéis, e distinguir quais deverão ser sacudidos fora. Como isto está sendo feito? Como DEUS sempre fez ao longo da história. Ele permite que o Seu povo seja provado exatamente por aquelas coisas do mundo das quais se agradam tanto. Sempre foi assim e a história de Israel está recheada de exemplos. Assim hoje todos se posicionam, uns, pelo liberalismo, outros pelo zelo equilibrado nos princípios celestes. ...Estamos em dias de decisão. A nossa igreja está deixando de ser morna. Mas a mornidão, ou o calor, não é uma condição da igreja em si, e sim, de seus membros. É uma questão pessoal, individual. Não é a igreja que vai deixar de ser morna, mas alguns de seus membros. Os que não fizerem isso, estão se posicionando de modo errado, contra o Senhor. E se continuarem assim, cairão fora quando babilônia apertar o cerco. E isto está prestes a acontecer, falta bem pouco. Então, pela introdução de mundanismo os membros da igreja todos são levados a se posicionarem definitivamente, de modo mais consciente. Isto é a preparação para a sacudidura. Primeiro vem a sacudidura, depois vem o forte derramamento do poder do ESPÍRITO SANTO, que atualmente já está sendo concedido em medida crescente, mas não máxima.De todo o mundanismo que está sendo introduzido por parte de muitos, que agem descuidadamente, sem zelo como o zelo do Senhor da igreja, a música gospel é a mais poderosa. Lúcifer, entre outras capacidades (liderança, psicologia, influência, comando, etc) tem o poder da música. Pela música pode-se exercer forte influência, seja para o bem, seja para o mal. Ela mexe com emoções, dependendo da música, também com os músculos e o corpo. É pela música que atualmente todo o falso reavivamento das igrejas populares está sendo impulsionado. É a sua plataforma básica, pois exerce sedutora atração. A música gospel dá a impressão de ter recebido o poder do ESPÍRITO SANTO. Mas se fosse assim, os pessoal que fica pulando três dias nos pagodes também teriam recebido o mesmo poder. Há outro poder em ação.O falso reavivamento está sendo comandado por um músico (com respeito aos bons músicos da igreja). Assim como em todas as atividades humanas, também na música há dois grupos: os fiéis a DEUS e os indiferentes ao que DEUS deseja. O músico que comanda a arte no mundo é mesmo que começou a sedução que derrubou um terço de todos os inteligentíssimos anjos celestes, e que conheciam DEUS pessoalmente. Pela música se pode seduzir, coisa que jamais quem pretende salvar almas deveria utilizar. Não se seduz para o bem, só para o mal. A sedução é uma atração que viola o consciente e torna a pessoa embevecida pelo que a música simboliza. Se essa técnica estiver sendo utilizada para o bem, para salvar, essas pessoas na verdade estarão sendo enganadas, pois seu louvor, que pensam ser a DEUS, é a satanás, aquele do falso reavivamento, que atrai multidões em todas as igrejas, e agora também na nossa, em muitos lugares. Esta música, seu ritmo, atrai multidões, fascina, movimenta, emociona, atiça os músculos enchendo-os de energia, age com poder, mas não para a transformação e saída do mundo, e sim, para conformar-se com o mundo. Enche as igrejas? Sim! Ajuda na salvação das pessoas? Não, só engana as pessoas superficiais e as que ainda são ingênuas ou em fase de adolescência no conhecimento da verdade.É a música da idolatria. São os shows gospel, as boates gospel, os concursos gospel, o carnaval gospel, discotecas gospel, tudo gospel. Qual a grande diferença com o resto do mundo? Só não tem cerveja! Tinha que haver alguma diferença, bem escolhida, para enganar as multidões.O que é esse gospel? Pela conceituação americana, é ritmo mundano e vulgar com letra sagrada, embora quase sempre superficial. Pelo conceito bíblico, é prostituição, ou seja, mistura de algo correto com algo errado. Via de regra usa tambores, ou bateria, mas nem sempre. O problema não é tanto com a bateria que com o ritmo se faz com ela. Já vi e ouvi os desbravadores fazerem belos e solenes programas, e usavam tambores (não era bateria, se bem que, o simbolismo prático desse instrumento requer que o bom senso o exclua de nossos cultos). Sabiam usá-los para louvor. É uma profecia de EGW de que essa música entraria na nossa igreja, antes do fim, ou seja, antes da sacudidura. Muitos que amam tal música, e que a estão introduzindo na igreja contestam com palavras fortes. Mas contra profecia não há argumentos, se ela é de DEUS, melhor é atentarmos ao profeta que as palavras de outros, para que estejamos fora de perigo. O assim diz o Senhor precisa e vai prevalecer.Agora você vai entender o papel da entrada dessa música gospel (letra cristã mas ritmo vulgar mundano, seja com ou seja sem bateria) na igreja. De DEUS não se zomba, quem estiver fazendo isto, segure-se pois está tentando lutar contra DEUS. Nesse momento escrevo com zelo pelas vidas de todos os leitores, pois gostaria de ver todos salvos. Esse é o intuito aqui. Quem inadvertidamente, ou conscientemente (sabendo o que está fazendo, nesse caso,a gente contratado por satanás) está introduzindo essa música na igreja, tudo o que vai conseguir é fazer um favor a DEUS, pois o Criador é tão inteligente que transforma todos os ataques contra a igreja de CRISTO em alguma coisa positiva. Mas cuidado!A presença dessa música é hoje, flagrantemente, a maior de todas as polêmicas internas. Está dividindo a igreja verticalmente de alto a baixo. Está dividindo desde a Conferência Geral, presidentes de campo, departamentais, pastores, líderes leigos e os membros. Fica uma sensação: afinal, nós outros, a quem ouviremos, e a quem seguiremos? É a divisão do posicionamento sobre, a final que louvor DEUS deseja ouvir, e como O adoraremos. É dramático, a polêmica que divide a igreja se abate sobre a essência da adoração: o louvor! É o ponto mais delicado em toda a relação com o nosso Criador e Salvador. A divisão causada leva a necessidade de posicionamento individual, e este posicionamento está definindo que permanecerá em pé, ao lado de CRISTO, quando a sacudidura ficar estonteantemente forte, insuportável senão pela fé. Fé é estar agarrado por meio da confiança, em CRISTO. É principalmente por meio da música, a essência do louvor, mas também por outros mundanismos, que as posições individuais estão se definindo e se firmando. Esta situação vai se intensificar a tal ponto que levará a todos se posicionarem, desde a mais alta administração de nossa igreja ao mais humilde dos membros, em dois lados opostos. E é preciso lembrar que divisão nunca vem de DEUS, sempre do inimigo. Tenhamos certeza disto. Sim, pois a música, mais do que outros fatores mundanos de divisão, está ATIVANDO O ZELO de muitos pelo Senhor, e ABRINDO AS GUARDAS DA ALMA de outros pela tolerância às coisas do mundo. É uma profecia que se cumpre nesses últimos dias, um pouco antes do alto clamor, às vésperas das leis opressoras (já sendo discutidas nos concílios religiosos e até no G8) que estão por vir, e do decreto dominical, que segue a essa leis.Agora preste atenção à frase seguinte. Esse ritmo sedutor receberá um poderoso aliado para derrubar de vez os servos de DEUS: é o decreto dominical. E muitos cairão, é a sacudidura. Veja a descrição antecipara pela profecia: “A grande questão que está tão próxima [o cumprimento da lei dominical] eliminará aqueles a quem Deus não designou, e Ele terá um ministério puro, leal, santificado e preparado para a chuva serôdia” (Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 385). “O Senhor mostrou-me claramente que a imagem da besta formar-se-á antes que termine a graça; pois isso será a grande prova para o povo de Deus, pela qual será decidido seu destino eterno (Mensagens Escolhidas, v. 2, pág. 81).E para onde estes que caem irão? Para o lugar onde essa música continuará sendo tocada, as igrejas ecumênicas do falso reavivamento, que estarão, nesses dias, alardeando mais do que nunca que possuem o poder do ESPÍRITO SANTO, onde mais do que nunca serão realizados sinais e maravilhas, de satanás. O que DEUS faria de mim, se, sabendo disso, não o escrevesse? Por favor, você que lê, ao menos pense com carinho, pela sua vida, pois não pode subestimar o inimigo, principalmente nesses dias finais.Aliado com a música gospel vem as modas, a competição, a idolatria (do eu e dos artistas, do som alto, etc.), as novelas, os filmes impróprios, as noitadas sem dormir por passatempos mundanos (filmes, novelas, jogos, etc.), e muito mais. Em todas essas instâncias, o ritmo é o mesmo, une os corações num só espírito. O ritmo é igual, seja com letra para DEUS, seja com letra para o diabo. O que une o mundo hoje não é a letra, e sim, o ritmo. Com o ritmo diabólico, a letra não vale mais nada, pois esse ritmo atiça o corpo enquanto sufoca a mente e a razão. Este é o grande ensaio para não permanecer em pé na sacudidura.Não escrevi essa parte para reformar a igreja quanto ao louvor. Não é minha função. Disso o Senhor da igreja está cuidando e Ele sabe o que está fazendo. Ele ainda está dando tempo para que todos se posicionem, por Ele, ou contra Ele. Por quanto tempo Ele vai esperar não sei. A minha função é só alertar aqueles que ainda não foram afetados pelo poder sedutor do gospel, para por ventura estes permanecerem em pé pelo Senhor. E também, se possível, ajudar aqueles que já caíram na cilada, para, se desejarem, retornarem ao que DEUS deseja que façam quanto ao louvor. Porém, cada um deve livremente tomar a sua decisão enquanto é tempo, a salvação é individual. Não me preocupa quanto ao futuro da igreja. Disto JESUS cuida. E já sabemos que ela é e continuará sendo vencedora. Não há perigo nesse sentido. Me preocupa é que muitos membros se perderão por falta de conhecimento. E me preocupa é que muitos levarão outros à perdição por seu mau exemplo de vida, assim como João se preocupava em seu tempo.