sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

FOLHAS DE FIGUEIRA




Numa recente Assembléia anual, um delegado se levantou e dirigiu mais ou menos as seguintes palavras aos irmãos reunidos:
“Não é necessário exercitarmos o nosso senso crítico ou sermos levados ao pessimismo, para vermos que as nossas igrejas se deixam penetrar pelo espírito do mundo. Seria cego quem não desse conta disso. Já não se atribui aos princípios o valor de outrora. São desdenhados e por vezes mesmo ignorados. Escolhem-se para ocupar lugares em nossas igrejas pessoas que não tomam a peito a manutenção de nossos princípios evangélicos ou que exercem neste domínio apenas bem fraca influência. Não será tempo de reagir?”

Ele cita as palavras que João escreveu aos filhos de Deus da sua época: “Não ameis o mundo nem o que no mundo há... porque o mundo passa, e a sua concupiscência, mas o que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” (I S. João 2:15 e 16)

Luiz Waldvogel, ex-redator chefe da Casa Publicadora Brasileira certa feita recebeu uma carta de uma preocupada jovem, membro distinto de uma das nossas igrejas na capital falando de sua preocupação no tocante ao uso de saias fendidas, transparentes, sem anágua: “Está faltando o senso da verdadeira modéstia cristã na maioria de nossas igrejas... Parece que as mulheres gostam de ser olhadas de modo malicioso. Isso é triste!”
Até mesmo o próprio tio Luiz (como era carinhosamente conhecido) demonstrou sua preocupação quanto ao tocante no que diz respeito ao vestuário feminino numa de suas páginas na R.A: “ E nossas queridas irmãs, umas por ingenuidade, outras de caso pensado, vão baixando cada vez mais o nível da decência e dos requisitos da saúde. Se não lhes dá zelar da saúde, usando maneiras de vestir-se que não lhes tragam penosos reumatismos e outras conseqüências futuras, zelem então pelo menos de sua integridade moral e espiritual, não servindo de tropeços à extrema e infeliz vulnerabilidade do pensamento dos homens. E por aí afora vai o descenso das virtudes caracteristicamente femininas... Vem a pintura dos lábios, das faces e unhas; os sapatos de salto ameaçadoramente alto e agudo; os decotes ousados e provocantes; umas jóias discretas... até que desaparece toda a diferença que deveria existir entre a indumentária modesta, cristã e elegante – e a francamente mundana, indecente e além do mais horrivelmente deselegante e sofisticada, com todas as qualidades de instrumento de perdição, ao soar a hora do juízo final.
Sustemos essa corrida desabalada para o mundanismo total!”
(Revista Adventista, Março de 89).

Puxando a história um pouco mais atrás, nos dias da Sra White, encontramos a mesma preocupação em alguns de seus escritos:

“As pessoas que pretendem crer que possuem a última mensagem de misericórdia a ser dada ao mundo, são atraídas por modas mundanas e fazem grandes esforços para segui-las até onde pensam que sua profissão de fé lhes permite ir. O vestuário mundano entre nosso povo é tão visível que os descrentes comentam freqüentemente:“Pelo seu vestuário não se pode distingui-los do mundo.” Os que se conformam com o padrão do mundo não são poucos em número. Ficamos pesarosos ao ver que estão exercendo uma influência, levando outros a seguir o exemplo.” (ME vol 3 pag. 243)

“Quando vemos nossas irmãs se desviando da simplicidade no vestuário, e cultivando o amor pelas modas do mundo, sentimo-nos perturbados.” (TS vol 1 pag. 593)

Ao ler e analisar vários escritos da Sra White entre outros artigos antigos de nossas revistas tenho notado a quantidade de textos nos dando luz e entendimento na missão da igreja quanto a Reforma do Vestuário. A imodéstia e o abuso do vestuário é um dos maiores pecados de nosso mundo presente. Os grandes desfiles, as largas somas de dinheiro investidas em divulgar as modas atuais tem exercido domínio na exaltação do luxo, ostentação do corpo e estímulos de paixões grosseiras. Têm-se perdido o verdadeiro motivo de se usar roupas e ela se tornou no decorrer dos tempos motivo de vaidades íntimas, exibição de riquezas e das formas do corpo.

No princípio, quando Deus criou o primeiro homem e a primeira mulher a Bíblia nos diz que “ambos estavam nus, e não se envergonhavam.” (S. Mateus 2:25). Esse texto parece a princípio parecer que Deus nunca se importou quanto ao uso ou não de uma veste apropriada para o homem, no entanto, no livro “O Desejado de Todas as Nações”, na pág. 45 a Sra White faz alusão a este texto dizendo que “Esse casal, que não tinha pecados, não fazia uso de vestes artificiais; estavam revestidos de uma cobertura de luz e glória, tal como a usam os anjos. Enquanto viveram em obediência a Deus, esta veste de luz continuou a envolvê-los.” Logo que Adão e Eva caíram em transgressão, tornaram-se conscientes de sua nudez (Gen. 3:7) e confeccionaram para si o primeiro modelo de vestuário de origem humana o que foi chamado de avental. Note que o objetivo principal deste vestuário não era a ostentação própria nem o exibicionismo do corpo, mas sim a preocupação de se esconder a nudez do homem e da mulher.

Não podemos dizer, no entanto que o vestuário confeccionado pelo casal era adequado, pelo contrário, era imodesto, incompleto, impróprio e inadequado ao uso, sugerimos um vestuário sumariamente curto, transparente, decotado, etc. Em Gênesis 3:7 está escrito que Adão e Eva fizeram para si aventais e o verso 10 do mesmo capítulo diz: “Ouvi a Tua voz soar no jardim e temi porque estava nu.” Como poderiam estar nus se haviam confeccionado aventais? Assim fica claro que estavam usando roupa imprópria. Deus então estabeleceu um vestuário modesto. Lemos em Gen. 3:21 que Deus os vestiu. O dicionário Webster dá a palavra vestido o significado de “cobrir.” Vemos aqui que a finalidade do vestuário é cobrir a nudez por duas razões importantes:

Proteção física: “Satanás inventou as modas que deixam os membros expostos resfriando e desviando a corrente da vida de seu curso original.” (OC pág. 427)
Proteção moral: Nos dias de Moisés, as vestes tomaram novas formas e se tornaram símbolo de fidelidade e pureza. Lemos em Números 15:38-40: “Fala aos filhos de Israel e dize-lhes que, por todas as suas gerações, façam franjas nas bordas das vestes e ponham nas bordas das vestes um cordão azul. Tereis essas franjas para que, vendo-as, vos lembreis de todos os mandamentos do Senhor, para o cumprirdes, e não correrdes após o vosso coração, nem após os vossos olhos, após os quais andais adulterando. Então vos lembrareis de cumprir todos os Meus Mandamentos e sereis consagrados ao vosso Deus.” O objetivo de Deus era que ao contemplar o vestuário uns dos outros, que os mesmos se tornassem em símbolos de pureza e fidelidade a ordenança de Deus: “Não adulterarás.”
Quando Deus instituiu vestes especiais aos sacerdotes, disse a Moisés: “Farás vestidos santos a Arão teu irmão, para glória e ornamento” (Êxodo 28:2). Aqui Deus usa pela primeira vez a palavra ornamento. A beleza das vestes sacerdotais chamavam atenção naquilo que era belo, mas a simbologia do ornamento demostravam não somente a beleza ornamental das vestes, mas também espiritual: “Todas as coisas ligadas ao vestuário e conduta dos sacerdotes deviam ser de molde a impressionar aquele que as via, dando-lhe uma intuição da santidade de Deus, santidade ao seu culto, e pureza exigida daqueles que iam à Sua presença.” (P.P, pág. 351)

“No serviço do Tabernáculo, Deus desceu a pormenores também no tocante ao vestuário dos que deviam oficiar perante Ele. Com isso nos ensinou que tem Suas preferências também quanto à roupa dos que O servem. Prescrições minuciosas foram por Ele dadas em relação à roupa de Arão, por ser esta simbólica. Do mesmo modo as roupas dos seguidores de Cristo devem ser simbólicas, pois que lhes compete representar a Cristo em tudo. O nosso exterior deve caracterizar-se a todos os respeitos pelo asseio, modéstia e pureza. O que porém, a Palavra de Deus não aprova são as mudanças no vestuário pelo mero amor da moda – a fim de nos conformarmos com o mundo.” (Test. Seletos pág. 394)

A sra White, fazendo menção à esses textos citados declara que “A reforma do vestuário é tratada por alguns com grande indiferença e por outros com desprezo, porque há uma cruz em relação a ela. Dou graças à Deus por essa cruz, pois é justamente o que precisamos para distinguir e separar do mundo os que observam os mandamentos de Deus. A reforma no vestir corresponde em nós ao cordão azul do antigo Israel.” (Lições sobre o Dom do Esp. Prof. Pág. 117)

A Bíblia explicitamente condena o olhar cobiçoso: “Eu porém vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela.” (S. Mateus 5:28)

Os vestidos, shorts, etc. criado pela moderna indústria da moda, desperta paixões baixas no coração do observador, e muito contribui para a depravação e o desrespeito de nosso tempo. Por vestir-se modestamente, a mulher cristã desempenha um papel-chave na manutenção da moralidade pública. Deus nos conclama a vestirmos modesta e decentemente, não apenas para evitar o pecado como também para preservar a intimidade. As pessoas que desejam pecar, pecarão, não importa quão modestamente os outros trajam. O propósito na modéstia é não apenas coibir desejos pecaminosos, mas também preservar algo que é muito frágil e todavia fundamental na sobrevivência do relacionamento marital: a habilidade de manter um profundo e íntimo relacionamento entre os cônjugues.

A razão para vestir-se com modéstia e decência é semelhante à razão para trancar uma casa. Nós trancamos a casa para proteger o que está dentro dela e com isto mantemos as pessoas que não pertence a casa do lado de fora. As roupas podem produzir reações íntimas: Os nossos mais profundos sentimentos de amor, a expressão cheia de paixão de nossa sensualidade, a relação de nosso ser íntimo. Tais reações pertencem ao relacionamento matrimonial. O propósito da modéstia e decência no trajar não é esconder-nos das vistas dos outros, mas preservar a nossa intimidade para o nosso cônjugue. A modéstia e a decência devem ser respeitadas até mesmo entre marido e mulher. Uma exposição indecente mesmo dentro do casamento pode destruir o respeito mútuo e a capacidade de desfrutar uma união íntima de mente, corpo e alma.

Vemos nesta primeira parte uma análise importante sobre a reforma do vestuário e podemos já tirar algumas conclusões:

1. Deus instituiu a reforma do vestuário no jardim do Éden após a queda do primeiro casal e tinha por finalidade promover a saúde física e a pureza moral;
2. O vestuário seria para sempre um símbolo de fidelidade, santidade e pureza exigida da parte de Deus a seus filhos.

O propósito de Satanás, especialmente nestes últimos dias é criar trajes imodestos, especialmente para o sexo feminino, deixando membros descobertos, aparecendo as curvas do corpo estimulando as paixões grosseiras do sexo oposto e despertando pecados abomináveis, ou na linguagem do apóstolo João, a concupiscência dos olhos (I João 2:16; Mat. 5:28). Há milhares de homens vivendo em verdadeiro inferno mental, cuja ruína é devida ao vestuário impróprio das mulheres.

Mary Quant, a criadora da mini-saia e a mais famosa estilista britânica das roupas femininas, diz que seu alvo é “vestir as mulheres de tal maneira que os homens sintam a vontade de arrancar a cobertura delas.” Ela cria roupas que causem impacto porque ela acredita que “se as roupas não te fazem ser notado, então eu considero como desperdício de dinheiro.” Ela criou o ditado: “Bom gosto é morte; a vulgaridade é vida.” Quando lhe foi perguntado qual é o objetivo da moda e para onde está se direcionando... Mary Quant respondeu prontamente: “Sexo”.

Em uma entrevista publicada na revista NEWSWEEK, Mary Quant explicou, em palavras tão cruas que se torna difícil citá-las, o que a mini-saia representa para ela: “Sou a única mulher que já desejou ir para a cama com um homem no meio da tarde, qualquer mulher de bons modos esperam até que anoiteça. Bem, há muitas garotas que não querem esperar. As mini-roupas são simbólicas desse tipo de garotas.”

Ellen White, já em seu tempo teve uma orientação para prevenir de tais sofismas:
"Nunca usamos vestido curto pelas ruas de Battle Creek nem nas reuniões. Minhas visões foram destinadas a corrigir a moda actual, os vestidos longos demais, que se arrastam pelo chão, bem como os vestidos curtos demais, que alcançam a altura dos joelhos e que são usados por determinada classe. Foi-me mostrado que devemos evitar tanto um extremo como o outro. Usando vestidos que alcance o cano das botinas ou das polainas femininas, escaparemos não só aos males do vestido muito longo, mas também dos males e da má reputação dos vestidos muito curtos." Testemunhos para a Igreja, Vol. 1, págs. 484,485.

Distinção entre os sexos

Em Deuteronômio 22:5 durante a repetição de diversas leis, Deus instituiu outra reforma no tocante ao vestuário do homem e da mulher: a peculiaridade entre um traje feminino e outro masculino. “Não haverá traje de homem na mulher, e nem vestirá o homem roupa de mulher; porque, qualquer que faz isto, abominação é ao Senhor teu Deus.”
Comentando este versículo, a sra White diz que “há crescente tendência de usarem as mulheres vestuário e aparência, semelhantes ao do sexo oposto, e confeccionarem a roupa de maneira idêntica à dos homens, mas Deus declara, que isso é uma abominação.” ( Test. p/ Igreja vol.1 pág. 441)

“Deus determinou que houvesse plena distinção entre o vestuário do homem e da mulher...” (O.C pág. 430)

“As proibições de Deus são consideradas levianamente por todos os que advogam a remoção de diferença de vestuário entre homens e mulheres.” (ME. Vol. 2 págs. 477 e 478)

Deus queria que houvesse distinção entre os sexos no que se refere a aparência e vestuário. Razões estas que iriam promover não somente a saúde física, mas também promoveria a ordem exata da relação entre homem e mulher.

No Novo Testamento, essa mesma ordem foi usada em I Coríntios 11:14 e 15 mas agora Paulo em sua carta não refere-se ao vestuário mas sim ao comprimento do cabelo como referência e distinção entre os sexos.
Os trajes, a aparência, tem servido para definir nossa masculinidade e feminilidade durante a história. Observamos que as vestes não apenas definem nossa identidade (você é o que veste), mas também nos ajudam a desenvolver uma nova identidade (você se torna o que veste). Isto significa que quando nublamos as distinções de sexo no vestir, gradualmente perdemos nossa identidade masculina ou feminina e experimentamos uma crise de identidade.

Nossa aparência e comportamento mostram muito mais a nosso respeito do que imaginamos. Willian Thourlby, um famoso consultor de vestuário, que normalmente aconselha executivos e presidentes na arte de vestir-se atraentemente para alcançar sucesso, diz que quando as pessoas encontram você pela primeira vez, eles fazem dez julgamentos a seu respeito baseados apenas pela aparência. Essas avaliações estão relacionadas com:
1) Seu nível econômico;
2) Seu nível educacional;
3) Sua confiabilidade;
4) Sua posição social;
5) Seu nível de sofisticação;
6) Sua herança econômica;
7) Sua herança social;
8) Sua herança educacional;
9) Seu sucesso;
10) Seu caráter moral.

Notem que a aparência revela não somente nosso nível social, econômico e educacional, mas também nosso caráter moral. Isso quer dizer que os trajes e comportamento deveriam ser de particular consideração pelos cristãos que escolheram viver os valores morais da Bíblia. “Consciente ou inconsciente, - escreve Thourlby – as vestimentas que usamos revelam um conjunto de crenças sobre nós mesmos que desejamos que o mundo acredite...”

Jamais poderíamos reformar todo o mundo. Mas a reforma na qual é relatada em vários textos do Espírito de Profecia faz-se necessária entre nosso próprio povo. Vejamos porque:

O vestuário indecoroso nos separa de Deus

“Tão logo alguém tenha o desejo não imediatamente subjugado de imitar as modas do mundo, tão prontamente Deus cessa de reconhecê-lo como Seu filho. É filho do mundo e das trevas.”
“A obediência à moda está penetrando em nossas igrejas Adventistas do Sétimo Dia, e fazendo mais que qualquer outro poder para separar nosso povo de Deus.”
"Satanás é admiravelmente bem sucedido em fascinar a mente com estilos de vestuário em constante mutação. Ele sabe que enquanto a mente das mulheres estiver continuamente cheia de febricitante desejo de seguir a moda, suas sensibilidades morais serão fracas, e elas não poderão ser despertadas para compreenderem sua verdadeira condição. São mundanas, sem Deus, sem esperança." Mensagens Escolhidas, Vol.3, pág. 245.

Faz-nos dessemelhantes a Cristo

“Cristo Se envergonha de Seus professos seguidores. Em que apresentamos qualquer semelhança com Ele? Em que nossa maneira de vestir se harmoniza com as exigências bíblicas? Não quero que recaia sobre mim os pecados do povo, e darei à trombeta um sonido certo.” (TS. Vol. 1 págs. 599-600)
“A obediência à moda está penetrando em nossas Igrejas Adventistas do 7º Dia e fazendo mais que qualquer outro poder para separar nosso povo de Deus. Foi-me mostrado que as regras de nossa igreja são muito deficientes. Todas as manifestações de orgulho no vestuário, proibidas na palavra de Deus, devem ser de motivo suficiente para disciplina na igreja. Caso haja continuação em face de advertências e apelos e ameaças, perseverando a pessoa em seguir sua vontade perversa, isto poderá ser considerado como prova de que o coração não foi absolutamente levado à semelhança com Cristo.” (I Test. Seletos pág. 600)

Causa opróbrio à causa de Deus
“Foi-me mostrada a conformidade de alguns professos observadores do sábado para com o mundo. Oh! Como vi que era uma desgraça a causa de Deus. Desmentem sua profissão. Julgam que não são como o mundo, mas dele tanto se aproximam no vestuário, na conversação ou nos atos, que não há diferença.” (Mens. Jovens, pág. 127)
“Quando vejo muitos adventistas que guardam o Sábado tornar-se mundanos no pensamento, na conversação e no vestuário, meu coração se entristece. As pessoas que pretendem crer que possuem a última mensagem de misericórdia a ser dada ao mundo, são atraídas por modas mundanas e fazem grandes esforços para segui-las até onde pensam que sua profissão de fé lhes permite ir. O vestuário mundano em nosso povo é tão visível que os descrentes comentam freqüentemente: “Pelo seu vestuário não se pode distingui-los do mundo”, sabemos que isto é certo, embora haja muitas exceções.” (III Mens. Escolhidas, pág. 243)

Nosso modo de vestir são pregadores vivos e diários
“Mal sabiam aquelas professas irmãs crentes o sermão que seu vestuário estava pregando! Nossas palavras, ações, vestidos, são pregadores vivos e diários, juntando com Cristo ou espalhando. Isso não é coisa insignificante, para ser passada por alto com um gracejo. A questão do vestuário exige séria reflexão e muito orar.” (Cons. Sobre Saúde, pág. 600)

Considerações finais

A sra White certa vez escreveu que entre os filhos de Deus não deve haver imparcialidade ou neutralidade quando se refere à obediência: “Não podemos ser metade do Senhor e metade do mundo. Não somos povo de Deus a menos que o sejamos inteiramente.”
Deve haver claros e decididos esforços em conhecer a vontade de Deus tanto quanto em obedecê-lo. Estamos diante de uma igreja que tem sido ensinada somente em “fazer” do que “conhecer”, nisto se tem demostrado quando entramos em assuntos que exigem conhecimento profundo dentro da Bíblia e de outros livros inspirados, a igreja se divide entre aqueles que nada sabem, aqueles que acreditam que sabem mas sem provas incontestáveis, aqueles que aprenderam com outros e uma minoria que “aprofundou-se” realmente dentro de um “assim diz o Senhor.” Aprendemos desse modo a elevar nossa norma só um pouquinho acima das normas do mundo quando devíamos torná-la diferente e frisante. Essas normas nos foram dadas com o custo de grande sacrifício para que mantenhamos na simplicidade do evangelho e dentro de toda a verdade.
Sabemos que lutamos dia a dia com uma natureza imperfeita, onde o amor as coisas do mundo estão implantadas em nossos mais íntimos gostos e preferências. Mas acredito que o amor a Jesus pode transformar nosso coração e nos tornar novos homens e mulheres nos libertando dos aguilhões do pecado. Peça a Ele ajuda para que possa efetuar uma profunda mudança em seu coração, de modo que se reflita como raios de luz no seu exterior. Nada é impossível diante de um par de joelhos dobrados e uma alma contrita pedindo auxílio Àquele que tudo pode.

Que não somente esse, mas que outros marcos sejam sempre realçado entre nós em nossos púlpitos e especialmente em nossa vida.

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