quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

POSTURA AO ORAR



COMENTÁRIO A RESPEITO DO ARTIGO DE ANGEL MANOEL SOBRE A POSTURA CORRETA NA ORAÇÃO. (REVISTA ADVENTISTA, SETEMBRO DE 2004) OBS. AS PALAVRAS DO ARTIGO CITADO ESTARÃO EXPRESSAS EM ITÁLICO.

Freqüentemente tem sido perguntado sobre a postura correta na oração. Alguns radicalmente chegam ao ponto de afirmar que qualquer postura para a oração é correta sob qualquer circunstância e em qualquer local, outros que a oração de joelhos é a oração essencial sobre qualquer circunstância e em qualquer local. O assunto tem causado polêmica entre a IASD porque mantêm a “Tradição” de orar em pé na doxologia do culto.
Em virtude a isso a RA/setembro de 2004 lançou o artigo “Postura ao orar” enfatizando diversas posturas advindas de alguns textos da Bíblia e do Espírito de Profecia. Diante disso e de um estudo sobre o assunto, bem como a preocupação de muitos sobre o tema mencionado, quero fazer meu comentário sobre o artigo pois o autor fez algumas alusões contraditórias que merecem ser estudadas passo a passo.

“A questão é oriunda dos ensinos de alguns bem-intencionados membros da igreja, fundamentados em estudo pessoal, que chegaram à conclusão de que todas as orações na igreja devem ser proferidas de joelhos dobrados.”
“O assunto revela que para tais membros da igreja a oração é muito importante e significativa.”


Ao descrever o número de irmãos (e cada vez mais crescente) que após estudo pessoal chegaram a conclusão mencionada, é descrito que a oração para os mesmos é muito importante e significativa. Um belo elogio feito pelo autor no qual no último parágrafo é contraditório a alusão que descreve os mesmos irmãos tendo “religiosidade questionável” é absurda. Muitos, na maioria das vezes se ajoelha na oração em conformidade com sua fé, e não para menosprezar aqueles que estão de pé. O mesmo autor descreve em parágrafos subsequentes que “Ajoelhar-se era a expressão ritual da entrega voluntária, sem reservas, do suplicante a Deus. Pelo ato de ajoelhar-se os adoradores baixavam voluntariamente ao pó, do qual foram criados os seres humanos, entregando, em oração, a vida ao Senhor.” Como pode o autor ao expressar essas palavras em seu texto dizer no mesmo texto que tais irmãos que se ajoelham mostram religiosidade questionável?

“Estar em pé em oração diante do Senhor era, igualmente, prática usual, talvez mais comum que de joelhos dobrados.”

Aqui o autor acerta em fazer a colocação do advérbio “talvez” em seu conteúdo ao fazer uma alusão de que a oração em pé era a mais comum que de joelhos dobrados. Quando utilizo um advérbio de dúvida deixo um significado de que tal afirmação não é 100% verídica, mas sim questionável ou não tenho certeza do que estou falando. Num estudo científico sério, o pesquisador não pode se dar ao luxo de extrair conclusões de coisas aparentes. Ele precisa se cercar de todo o cuidado para não chegar a falsas conclusões. Um dos meios para isso é admitir todas as possibilidades de interpretação de certo dado, sem excluir qualquer delas por causa de preconceito. No estudo atual sobre a postura correta na oração, por vezes muitos se valem de inferências ou deduções.
Bem ao contrário do que o autor quer fazer parecer, orar de joelhos dobrados é a posição por excelência consagrada nas escrituras, até mesmo porque ela abrange o ato de se prostrar, já que este ato corresponde ao momento seguinte da ação de se ajoelhar. Basta fazermos uma análise de todos os textos bíblicos para chegarmos a esta conclusão.

Com respeito a Josafá, não há muito o que se dizer. Ele realmente orou em pé. O texto é claro nesse sentido, embora não se deva omitir também que ele julgou de tanta importância o ajoelhar-se perante Deus que depois tanto ele quanto toda a congregação de Judá se prostraram diante do Senhor: “ Então Josafá se prostrou com o rosto em terra; e todo o Judá e os moradores de Jerusalém se lançaram perante o Senhor, adorando ao Senhor” (II Cr. 20:18) Isso não foi frisado pelo autor.
O que se deve perguntar aqui é se isso constitui razão suficiente para desobedecer outras orientações da bíblia e do Espírito de Profecia sobre o assunto. Uma coisa é Miriã dançando em sua alegria; outra bem diferente é a vontade de Deus concernente à dança. A prática de Miriã não pode constituir uma regra para o povo de Deus hoje. A igreja deve andar à luz da revelação divina, não daquilo que homens fizeram no passado, sob o risco de se perpetuarem grandes erros!

Quanto ao caso de Ana, é do conhecimento geral que sua prece foi uma oração silenciosa, o que o texto informa com clareza:

“Após terem comido e bebido em Silo, estado Eli, o sacerdote, assentado numa cadeira, junto a um pilar do templo do Senhor, levantou-se Ana, e, com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente. E fez um voto, dizendo: Senhor dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha. Demorando-se ela no orar perante o Senhor, passou Eli a observar-lhe o movimento dos lábios, porquanto Ana só no coração falava; seus lábios se moviam, porém não se lhe ouvia voz nenhuma; por isso, Eli a teve por embriagada.” (I Samuel 20)

Se realmente a oração em pé era costume no templo na época, porque então Eli não percebeu que Ana fazia uma oração a Deus e a teve por embriagada? Simplesmente porque Ana fez uma oração silenciosa de forma que as pessoas não percebessem que fazia um pedido para Deus, uma oração discreta, como fazemos num ponto de ônibus ou em um balcão no local de trabalho.

Quanto ao texto de Jó citado pelo autor lemos: “Clamo a Ti, mas Tu não me respondes; estou em pé, mas para mim não atentas.”

Existem regras extremamente valiosas na pesquisa de um determinado assunto, não deve nunca permitir o leitor que elas sirvam ao propósito de fazer o texto dizer aquilo que literalmente ele não diz.
Agora, dentre todos os enunciados que poderiam ser citados aqui, talvez nenhum seja de maior valor que o de não fundamentar doutrinas em inferências. Inferência consiste numa dedução a partir daquilo que a situação ou o texto não permitem garantir com 100% de certeza. Inferências são sempre perigosas, pois que podem levar a conclusões completamente equivocadas, quando não absurdas! Não podemos tirar conclusões de textos aparentes como o citado pelo autor.

“Os judeus costumavam orar em pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas para mostrar sua religiosidade. Jesus condenou-lhes o orgulho, porém não a prática de orar em pé.”

O que dizer deste texto de Mateus 6:5? Será mesmo que os Judeus oravam em pé para mostrar sua religiosidade?

“ E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam seu galardão.”

Jesus chamou aqueles que oravam em pé de hipócritas, que segundo o dicionário Aurélio assim exemplifica: Hipócrita> ser fingido ou falso; pessoa que demostra Ter uma virtude ou sentimento que não tem. Pergunto: Qual religiosidade um hipócrita tem para mostrar?
Jesus reprova os indivíduos que gostam de orar em pé e eles ainda são dignos de alguma imitação? Por que devem os judeus ser tomados como exemplo? Jesus o tempo todo não fez senão denunciar sua hipocrisia?
O autor ainda usou um texto (Mat. 11:25) para apoiar a tese que nada tem haver com o caso elucidado totalmente isolado de seu contexto.

“Os que eram recebidos em audiência diante de um rei, geralmente permaneciam em pé diante dele e lhe apresentavam suas petições.”

Ester 5:2 – “E sucedeu que, vendo o rei à rainha Ester, que estava no pátio, alcançou graça aos teus olhos; e o rei estendeu para Ester o cetro de ouro, que tinha na sua mão, e Ester chegou, e tocou a ponta do cetro.”

Aqui, mais uma vez o autor usou do silêncio da bíblia para defender sua tese. Além do mais, um pequeno texto não pode servir de base para tirar-se conclusões sobre uma questão. Mesmo que tal ato era dirigido a um rei, nada se compara quanto ao ato de dirigirmos ao rei do Universo, o ato de se prostrar a um rei humano é idolatria para Deus. “Ó vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou”, disse o salmista (Sal. 95:6). Paulo em Efésios (3:14) reforça dizendo “Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.”

O Texto de Mens. Escolhidas Vol. 2 pág. 312 declara: “Quando em oração a Deus a posição indicada é prostrado de joelhos. Este ato de culto foi exigido dos três hebreus cativos na Babilônia... Mas tal ato era preito que só devia ser prestado a Deus – o Soberano do mundo, o Dominador do Universo; e esses três hebreus recusaram-se a dar essa honra a qualquer ídolo, mesmo que fosse de ouro puro. Ao fazer assim, estariam, para todos os efeitos, a prostrar-se ao rei da Babilônia.”

II Samuel 7:18 – “Então entrou o rei Davi na casa do Senhor , ficou perante Ele {sentou-se} e disse: Quem sou eu, Senhor Deus, e qual é a minha casa, para que me tenhas trazido até aqui?”

Mais uma vez o autor usou do silêncio da bíblia para apoiar sua tese. Se lermos as demais traduções da bíblia para ler o mesmo texto na íntegra, veremos que o texto sagrado não menciona a postura de Davi em sua petição. Quanto a posição dos profetas, se estavam sentados ou deitados ao falar com o povo, não há necessidade de comentários visto que tal posição não se aplica a Deus e sim ao homem.

Deitado.
Quanto a essa posição, encontramos textos de um rei avançado em idade quem nem se quer se aquecia sozinho. Pode tal indivíduo ficar em pé para orar? Se você for orar por um doente que mal consegue abrir seus olhos, pedirá para que se ajoelhe? É claro que não. Portanto o que faz a necessidade de orar em pé, ou deitado, ou concovado como Jonas nas entranhas de um peixe é a circunstância em que ela se encontra. Podemos meditar em Deus e até dirigir uma oração mental em nosso leito quando vamos dormir e isso será aceitável. Mas a mesma prática não pode ser feita numa igreja ou no trabalho.
Concordo com o autor quando diz que “qualquer tentativa de escolher apenas uma como suprema e indispensável, acima das demais, não tem o respaldo bíblico.” Por que então essa afirmação não é usada nas orações em pé? Por que o texto se aplica somente nas orações de joelhos quando são questionadas em algumas doxologia do culto?

Escritos de E. White comentados pelo autor

A clareza meridiana de E. G. White sobre o assunto dispensa longos comentários. A força de suas assertivas não dá margem para dúvidas sobre seu pensamento acerca da postura correta na oração:

“Tenho recebido cartas perguntando-me sobre a posição que deve ser assumida pela pessoa ao fazer a oração ao Soberano do Universo. Onde obtiveram nossos irmãos a idéia de que deviam ficar em pé quando oram a Deus? Alguém que por cerca de cinco anos se educou em Batlle Creek foi solicitado a fazer a oração antes que a irmã White falasse ao povo. Mas quando o vi pôr-se em pé enquanto os lábios se iam abrir em oração a Deus, minha alma foi levada no íntimo a dar-lhe uma repreensão pública. Chamando-o por nome, disse-lhe: “Prostre-se de joelhos!” Esta é sempre a posição apropriada.” (pág. 311 ME vol. 2)

Quando em oração a Deus a posição indicada é prostrado de joelhos.” ( idem, pág. 312)

“Tanto no culto público como no particular é nosso DEVER prostrar-nos de joelhos diante de Deus quando Lhe dirigimos nossas petições. Este procedimento mostra nossa dependência de Deus.” ( idem, pág. 312)

“Será possível que com todo o esclarecimento que Deus tem dado a seu povo sobre a reverência, pastores, diretores e professores de nossas escolas, por preceito e exemplo ensinem os jovens a ficarem em pé na devoção, como faziam os fariseus?” ( idem, pág. 313)

“Temos a esperança de que nossos irmãos não manifestarão menos reverência e respeito ao aproximarem-se do único Deus vivo e verdadeiro do que os pagãos manifestam para com suas divindades idólatras, ou estes povos serão nossos juizes no dia da decisão final. Falo a todos os que ocupam os lugares de professores em nossas escolas. Homens e mulheres, não desonreis a Deus pela vossa irreverência e imponência. Não vos ponhais eretos em vosso farisaísmo ao fazerdes vossas orações a Deus. Desconfiai de vossa própria força. Não confieis nela; mas prostrai-vos freqüentemente de joelhos diante de Deus, e adorai-O” (p. 314)

“E quando vos reunis para adorar a Deus, não deixeis de vos prostrar de joelhos diante dEle. Que esta ação testifique de que toda a alma, e corpo e espírito estão em sujeição ao Espírito de verdade.” (P.314)

“O homem deve vir ao escabelo da misericórdia de joelhos prostrados, como um súdito da graça, um suplicante.” (p.315)

“A oração oferecida por Salomão durante a dedicação do templo NÃO foi feita enquanto ele estava em pé. O rei se ajoelhou na humilde posição de um suplicante. Aqui está uma lição para o povo de Deus hoje. Nossa força espiritual e nossa influência não serão aumentadas pela conformidade a uma atitude mundana durante a oração...” (ME, vol. 2 p. 311-316)



Diante da força dessas assertativas, tentativas de diminuir o peso ou de lhes alterar o sentido só resultam em fracasso. Exemplos gritantes disso se vê na explicação elaborada pelo autor.

No texto: “Tanto no culto público como no particular é nosso DEVER prostrar-nos de joelhos diante de Deus quando Lhe dirigimos nossas petições. Este procedimento mostra nossa dependência de Deus.”

Aplicamos: dever > estar obrigado a fazer alguma coisa; ter a obrigação; coisa que se tem de fazer. (Dicionário da língua portuguesa – Geraldo Mattos – Editora FTD S. A.) Num engenhoso malabarismo exegético, o autor conseguiu fazer a senhora White dizer exatamente o oposto do que ela escreveu! Seria hilárico se não fosse trágico!

O problema aqui não está na existência das exceções, mas no critério para se discernir as exceções. Para o autor não há critérios: com a exceção da oração de início do culto divino, as demais podem ser feitas ao gosto do indivíduo. Mas, esse com certeza não é o pensamento dos escritos sagrados, como muito bem esclarecem os próprios trechos esclarecem.
Por isso, fica patente que o critério para avaliarmos outras posturas na oração que não de joelhos é de acordo com as circunstâncias:

“Não há tempo nem lugar impróprios para se erguer a Deus uma oração... Entre as turbas de transeuntes na rua, em meio de uma transação comercial, podemos elevar a Deus um pedido, rogando a direção divina, como fez Neemias quando apresentou seu pedido perante o rei Artaxerxes.”

”Podemos falar com Jesus no caminho e Ele diz: Estou a tua mão direita. Podemos comunicar com Deus em nosso coração: andar na companhia de Cristo. Quando empenhados em nossos trabalhos diários, podemos exaltar o desejo de nosso coração, de maneira inaudível aos ouvidos humanos; mas essas palavras não amortecerão em silêncio, nem serão perdidas. Coisa alguma pode sufocar o desejo da alma. Ele se ergue acima do burburinho das ruas, acima do barulho das máquinas. É Deus que estamos falando, e nossa oração é ouvida.”

“Para orar não é necessário que estejais sempre prostrados de joelhos. Cultivai o hábito de falar com o Salvador quando sós, quando estais caminhando e quando ocupados com os trabalhos diários.”

Como se vê, a exceção é puramente circunstancial. Dentro de um ônibus, no balcão da loja, andando na rua ou numa fábrica, não é possível ao indivíduo se ajoelhar. Mesmo assim, não deve ele deixar de manter comunhão com Deus através da oração silenciosa da alma. Por isso o apóstolo diz: “Orai sem cessar.” (I Tes. 5:17)

Diferente disso é quando o mesmo indivíduo está em casa, na igreja ou noutro local que lhe permita se ajoelhar. Quem deve julgar a posição correta para orar é a circunstância e não o orador. Tenho certeza que algumas orações feitas de joelhos jamais serão ouvidas enquanto que outras de pé são ouvidas. Tive muitas vezes que orar de pé diante de uma igreja lotada porque julguei mais favorável do que em meio ao grande aperto ter que se ajoelhar e causar incômodos para os membros, outras vezes o piso era rústico e ajoelhar-se diante de um piso desses era o mesmo que castigar os membros como se estivessem se ajoelhando sobre grãos de milho; o mesmo se refere a um local molhado, sujo, etc. A sra White, acredito, embora ainda não tenha lido, possa ter vezes orado em pé devido a circunstâncias. Mas sempre em que a posição é favorável, como numa igreja bem cômoda, É NOSSO DEVER prostrar-nos de joelhos ao dirigir uma oração, como ela mesma diz.


“Durante os cultos de adoração, a Igreja Adventista permite para a oração várias posturas... Sendo que a adoração deve ser caracterizada pela ordem, é importante que a comunidade de crentes esteja unida em buscar ao Senhor e que todos nós SIGAMOS OS ELEMENTOS DA LITURGIA comum aceita em nossos cultos.”

Diante dessa afirmação quero frisar um trecho:

“A verdade deve ir a todo lugar, e necessitamos dos que possam pleitear com o Senhor em oração, que dobrarão o joelho diante de Deus, ABOLINDO o costume que tem aparecido entre nosso povo e tem sido levado por nossos obreiros a outros países, de permanecer em pé como os fariseus e orar para serem ouvidos pelos homens. Nós desejamos que todos aqueles que conhecem a Deus e a Jesus Cristo a Quem Ele enviou curvem-se diante de Seu escabelo e orem para que o mundo possa ouvir a mensagem de advertência, para que ela possa ser abraçada por aqueles que a ouvirem e levada àqueles que não a conhecem.
Ajoelhemo-nos diante de Deus com corações humildes e demos expressão a nossa reverência por Ele.” (Manuscript Releases Vol. Sixteen, pp. 287-294)


Este comentário citado acima no entanto, não serve para diminuir o autor do texto citado na RA nem julgar ou difamar sua posição espiritual na igreja, mas sim uma explanação de como nosso Deus é grande e merecível de toda a nossa adoração e reverência. A Bíblia bem como o Esp. Profecia nos esclarece que expressões e atitudes na oração revelam nosso respeito e consideração para com o nosso Criador e revela a outros o quanto Seu nome é digno de toda adoração.

Outrossim, temos que estar atentos, pois para que essa oração seja aceita, existem ainda outros critérios além da posição como por exemplo: perdoar as ofensas de nosso semelhante, não confiar em nossos próprios méritos, sentir a nossa necessidade de Deus, obediência, fé, perseverança, arrependimento e vida santa, o que caracteriza aquele que anda com Jesus e conversa com Ele.

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