sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A Volta de Jesus é ainda nosso maior anseio?


"E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra". (Apocalipse 22:12)

NO dia 24 de outubro, o então Secretário Geral da ONU Ban Ki-moom em sua mensagem para o Dia das Nações Unidas, nesta sexta-feira, quando a comunidade internacional de nações celebra o 63ª aniversário de sua instituição, declarou: "Vemos agora com uma clareza sem precedentes, que ninguém pode se considerar a salvo das ameaças deste século. As mudanças climáticas, a difusão de doenças e de armas mortais, e a praga do terrorismo são todos fenômenos que não conhecem fronteiras". Realmente as palavras do secretário se harmonizam perfeitamente no contexto Bíblico da insegurança que o mundo hoje atravessa,e nessa incerteza humana, alto e clara voz afirma:"Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa." (Apocalipse 3:11).
No entanto alerto sobre algo totalmente inexplicável que acontece: quanto mais os sinais da volta de Jesus se fazem torna-se mais distintos e claros, mais as pessoas se "vacinam" contra esses sinais ou intentam não vê-lo.

Jesus certa feita alertou seus discípulos:"Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?" (Lucas 18:8)Os cristãos de outrora perderam a fé na próxima vinda de Jesus e antecipam expectativas de dias melhores, os castelos estão se formando à sua volta de forma que não olham mais pra cima e sim para baixo. O capitalismo, os cuidados e o amor a essa vida insensibilizaram os olhos e ouvidos de cristãos modernos e tudo gira em torno de algo mais passageiro e fútil, parece uma verdadeira epidemia diabólica. Até mesmo os sermões de outrora mudaram de figura: prega-se a prosperidade no lugar da renúcia, a crença no lugar da obediência, a libertinagem no lugar da santidade e, ouse alguém pregar o contrário. Misericórdia! Até a música sacra perdeu-se diante de um som estranho e repetitivo "barulhento" cheio de gritos e barulho de tambores, mas não é pra menos, "temos que seguir os ritmos de hoje ou perderemos os jovens", afirmam, sem contarem que já os perderam para o mundo! Seus ouvidos foram educados para a futilidade! Os caminhos largo e estreito tomaram rumos iguais ou eu estou sonhando? Diz o salmista: "Medito nos Teus testemunhos." "Pelos Teus mandamentos alcancei entendimento; pelo que aborreço todo o falso caminho." Sal. 119:99 e 104.


E quanto aos nossos líderes? os sentidos espirituais de líderes religiosos se perderam e ficaram tão entorpecidos que são incapazes de discernirem o perigo que ameaçam as almas. Não sabem que são responsáveis para com Deus.

Satanás se esforça constantemente por atrair a atenção para o homem, em lugar de Deus. Induz o povo a olhar para os bispos, pastores, professores de teologia, como seus guias, em vez de examinarem as Escrituras a fim de, por si mesmos, aprenderem seu dever. Então, dominando o espírito desses dirigentes, pode influenciar as multidões de acordo com sua vontade. O povo não lê na Bíblia, confia plenamente nos dogmas da igreja e nas imposições de seus pastores. Uma armadilha mortal é confiar no homem e deixar sob sua responsabilidade os ditames de nossa consciência. Pode ser que achemos que seus ensinos nos leva ao céu, quando na verdade nos arrastam às portas do inferno. Assim o era nos dias de Cristo:

"Quando Cristo veio para falar as palavras de vida, o povo comum O ouvia alegremente; e muitos, mesmo dos sacerdotes e príncipes, creram nEle. Mas os principais do sacerdócio e os primeiros homens da nação estavam decididos a condenar e repudiar-Lhe os ensinos. Fossem embora frustrados todos os seus esforços para encontrar acusações contra Ele, e sem mesmo poder fugir à influência do poder e sabedoria divinos, que acompanhavam Suas palavras, encerraram-se, todavia, no preconceito; rejeitaram a mais clara evidência de Seu caráter messiânico, receosos de que fossem constrangidos a se tornarem Seus discípulos. Estes oponentes de Jesus eram homens que o povo desde a infância fora ensinado a reverenciar, a cuja autoridade se havia acostumado implicitamente a curvar-se. "Como é", perguntavam, "que nossos príncipes e doutos escribas não crêem em Jesus? Não O receberiam estes homens seus princípios se Ele fosse o Cristo?" Foi a influência desses ensinadores que levou a nação judaica a rejeitar seu Redentor.
O espírito que atuava naqueles sacerdotes e príncipes, é ainda manifesto por muitos que fazem alta profissão de piedade. Recusam-se a examinar o testemunho das Escrituras concernente às verdades especiais para este tempo. Apontam para o seu número, riqueza e popularidade, e olham com desdém os defensores da verdade, sendo estes poucos, pobres e impopulares, tendo uma fé que os separa do mundo.Cristo previu que o fato de acatar da autoridade a que se entregavam os fariseus e escribas não cessaria com a dispersão dos judeus. Com o olhar profético viu a obra de exaltação da autoridade humana, com o fim de reger a consciência, a qual tem sido para a igreja uma tão terrível maldição, em todos os tempos." (GC, pag. 596)

Enquanto muitos são enganados, outros se deixam enganar. O mundo é atrativo, e a membresia não quer abandonar seus costumes em favor da verdade. Em troca da renúncia a uma vida mais cômoda, muitos se deixam iludir e os interesses eternos são sacrificados. "Falem-nos coisas agradáveis, que nossos ouvidos gostam de ouvir!" - Declaram.
"Apostasia, apostasia, apostasia!" está escrito sobre cada porta de cada congregação, e a relutância e a incredulidade fixa ainda mais os pregos sobre essa lápide mortal, quem dera seja você ainda, amigo, o único que possa removê-la, a menos que seu coração já esteja nessa situação deplorável.

"Estamos vivendo no período mais solene da história deste mundo. O destino das imensas multidões da Terra está prestes a decidir-se. Nosso próprio bem-estar futuro, e também a salvação de outras almas, dependem do caminho que ora seguimos. Necessitamos ser guiados pelo Espírito da verdade. Todo seguidor de Cristo deve fervorosamente indagar: "Senhor, que queres que eu faça?" Necessitamos humilhar-nos perante o Senhor, com jejum e oração, e meditar muito em Sua Palavra, especialmente nas cenas do juízo. Cumpre-nos buscar agora uma experiência profunda e viva nas coisas de Deus. Não temos um momento a perder. Acontecimentos de importância vital estão a ocorrer em redor de nós; estamos no terreno encantado de Satanás. Não durmais, sentinelas de Deus; o adversário está perto, de emboscada, pronto para a qualquer momento, caso vos torneis negligentes e sonolentos, saltar sobre vós e fazer-vos presa sua.
Muitos estão enganados quanto à sua verdadeira condição perante Deus. Congratulam-se pelos maus atos que não cometem, e esquecem-se de enumerar as boas e nobres ações que Deus exige deles, mas negligenciaram cumprir. Não basta que sejam árvores no jardim de Deus. Devem corresponder a Sua expectativa, produzindo frutos. Ele os responsabiliza pela sua falta em cumprir todo o bem que poderiam fazer, mediante Sua graça que os fortalece. Nos livros do Céu, acham-se eles registrados como estando a ocupar em vão o terreno. Contudo, mesmo o caso desta classe não é inteiramente desesperador. Em prol daqueles que têm tomado em pouca consideração a misericórdia de Deus, desprezando Sua graça, o coração do
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longânimo Amor ainda pleiteia. "Pelo que diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. Portanto, vede prudentemente como andais, ... remindo o tempo; porquanto os dias são maus." Efés. 5:14-16." (GC, pág. 602)

Os sinais estão aí, Jesus já está voltando e precisamos abandonar inteiramente o título laodiceano. Deus não salvará Laodicéia de sua pretenção, ser neutro diante de uma crise é o ato mais terrível de traição que Ele não pode suportar, mas ternamente ele bate a porta de nosso coração e nos convida a ouvirmos Sua voz. Atenderemos ao seu chamado?

O tempo de agonia e angústia que diante de nós está, exigirá uma fé que possa suportar o cansaço, a demora e a fome - fé que não desfaleça ainda que severamente provada.

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