terça-feira, 21 de outubro de 2008

O Espiritismo Atual: Obra Mestra do Engano



Então, qual a razão de tanto engano? A razão é que o espiritismo está bem vivo! Enquanto existir o diabo, haverá espiritismo. E enquanto o espiritismo estiver vivo, perpetuar-se-á a mentira de que há vida para além da morte! E a inclinação desta tendência afetará freqüentemente o trabalho de tradutores que de outro modo são bem intencionados. Já porventura se deu conta que cada vez mais filmes cinematográficos giram em torno da comunicação entre os vivos e os mortos? Satanás está a trabalhar com esforço redobrado nestes últimos dias porque sabe que lhe resta pouco tempo e que uma de suas armas mais eficazes para subjugar o mundo sob o seu enganoso controle é o espiritismo, o qual está fundamentado na sua grande mentira de quem o homem possui um espírito imortal que transcende a morte e de que é possível que os vivos recebam luz e benefícios vitais mediante a comunicação com os espíritos de seres queridos falecidos. Na verdade, dão-se as suspeitas aparições destes defuntos seres amados, os quais se manifestam tal como eram em vida e são reconhecidos pela sua fisionomia ou traços físicos, o timbre da voz, e pela informação exata que comunicam, a qual é conhecida somente pelos vivos que presenciam a aparição e o próprio defunto supostamente aparecido. Também é conhecida por Satanás e seus anjos caídos, os quais procuram constantemente que as multidões humanas sigam o seu plano diabólico, que está diametralmente oposto à grande comissão evangélica de Jesus, cujo propósito é preparar o mundo para a Sua gloriosa vinda e anunciar a destruição final de Satanás e do seu reino.
Assim, “a doutrina da consciência do homem na morte, especialmente a crença de que os espíritos dos mortos voltam para ministrar aos vivos, abriu caminho para o moderno espiritismo. Se os mortos são admitidos à presença de Deus e dos santos anjos e se são favorecidos com conhecimentos que superam em muito o que antes possuíam, porque não voltariam eles à Terra para iluminar e instruir os vivos? Se, conforme é ensinado pelos teólogos populares, os espíritos dos mortos estão a pairar sobre os seus amigos na Terra, porque não lhes seria permitido comunicar-se com eles, a fim de os advertir contra o mal, ou consola-los na tristeza? Como podem os que crêem no estado consciente dos mortos rejeitar o que lhes vem como luz divina transmitida por espíritos glorificados? Eis aí um meio de comunicação considerado sagrado, e de que Satanás se vale para realizar os seus propósitos. Os anjos caídos que executam as suas ordens aparecem como mensageiros do mundo dos espíritos. Ao mesmo tempo em que professam pôr os vivos em comunicação com os mortos, o príncipe do mal exerce sobre eles a sua influência fascinante.
Eles tem poder para fazer surgir perante os homens a aparência dos seus amigos falecidos. A contrafação é perfeita: a expressão familiar, as palavras, o tom da voz, são reproduzidos com maravilhosa exatidão. Muitos são consolados com a afirmação de que os seus queridos estão gozando de ventura celestial; e, sem suspeita de perigo, dão ouvidos a ‘espíritos enganadores, e doutrinas de demônios’.
Induzindo-os Satanás a crer que os mortos efetivamente voltam para comunicar-se com eles, faz o maligno com que apareçam os que baixaram ao túmulo sem estarem preparados. Pretendem estar felizes no Céu, e mesmo ocupar ali elevadas posições; e assim é largamente ensinado o erro de que nenhuma diferença se faz entre justos e ímpios. Os pretensos visitantes do mundo dos espíritos algumas vezes proferem avisos e advertências que se demonstram corretos. Então, estando ganha a confiança, apresentam doutrinas que solapam diretamente a fé nas Escrituras. Com aparência de profundo interesse no bem estar dos seus amigos na Terra, insinuam os mais perigosos erros. O fato de declararem algumas verdades e poderem por vezes predizer acontecimentos futuros, dá as suas declarações uma aparência de crédito; e os seus falsos ensinos, são tão prontamente aceitos pelas multidões e, tão implicitamente cridos, como se fossem as mais sagradas das verdades da Bíblia. A lei de Deus é posta de parte, desprezado o Espírito da graça, o sangue do concerto tido em conta de coisa profana. Os espíritos negam a divindade de Jesus, colocando o próprio criador no mesmo nível em que estão. Assim, sob novo disfarce, o grande rebelde ainda prossegue na sua luta contra Deus — luta iniciada no Céu, e durante quase seis mil anos continuada na Terra… Muitos serão enredados pela crença de que o espiritismo seja meramente impostura humana; quando postos em face de manifestações que não podem senão considerar como sobrenaturais, serão enganados e levados a aceitá-las como grande poder de Deus” (O Grande Conflito, capítulo 34, p. 557-559).
Por conseguinte, Satanás, em seus esforços para enganar até os próprios escolhidos nestes últimos dias, operará por intermédio dos seus demônios para imitir aos nossos seres queridos falecidos na forma de espíritos de parentes e pessoas conhecidas: esposos e esposas, pais e mães, avôs e avós, tios e tias, irmãos e irmãs. E sendo capaz de fazer tudo isso, duvidaremos que seja capaz de realizar uma magistral obra de engano — que um demônio se faça passar pela mãe de Jesus Cristo?

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