terça-feira, 25 de novembro de 2008

A Lei de Deus


A LEI DE DEUS FOI CRAVADA NA CRUZ!
A LEI É DESGRAÇA E MALDIÇÃO!!
Ah, precioso irmão, como estão equivocados os que afirmam isso! Imagine a Terra sem Lei? Seria uma anarquia generalizada. O caos total. Voltaríamos à época em que o mais forte dominava.
“A lei obedecida protege. A Lei transgredida condena”. Portanto, Lei é essencial. Sem justiça não há democracia. Sem Lei não há justiça. Oh, que jamais seja a Lei abolida na Terra para que os povos vivam em paz e harmonia. Imagine um cruzamento sem o sinal de trânsito! Confesse: Não seria uma loucura? Claro que sim!
Se os países, estados, municípios e reinos têm Lei, seria demais que Deus tivesse uma Lei para reger o Seu povo? É impossível viver sem Lei. E o povo que ostenta o Nome de Deus também é governado por uma Lei “santa, justa e boa.” Rom. 7:12,16. Esta lei é a única parte não inspirada da Escritura, porque Deus mesmo a escreveu. (Êxo. 31:18).

POR QUE DEUS PRECISA DE UMA LEI?
1º Para legalizar Seu Reino, estabelecendo democraticamente direitos e obrigações.
2º Para aferir o comportamento de Seu povo no relaciona- mento que deseja entreter conosco.
3º Para proteger-nos contra o pecado.

QUAL A FUNÇÃO ESPECÍFICA DA LEI?
É um padrão ético, moral e espiritual. A Lei é como um espelho. Ela mostra onde está sujo em nós. Ouça:
“Porque pela Lei vem o conhecimento do pecado... Porque onde não há Lei, também não há transgressão... O pecado não é imputado não havendo Lei.”
– Romanos 3:20; 4:15; 5:13.
Entendeu, este é o parâmetro da amizade Divina!

MAS... O HOMEM NÃO PODE DETERMINAR
O QUE É CERTO E O QUE É ERRADO?

É muito difícil! Mesmo uma pessoa boa e honesta às vezes se engana. É comum arranjar boas desculpas para quem se ama, preza ou admira, e condenar quem não se aprecia. É como diz o ditado: “Aos amigos, as atenuantes da Lei; aos inimigos, as agravantes.”
Veja o que o professor Fletcher disse a um grupo de jovens:
“...violentar uma mulher, incesto, ou qualquer outro desequilíbrio sexual; transgredir o primeiro mandamento por ter algum outro deus, ou negar o Senhor, nem sempre, e não necessariamente, é errado... quando a situação é correta, qualquer desses comporta-mentos é moralmente correto.” – Chistianity Today, 08/10/65.
Percebeu? Deixasse Deus a critério dos homens determinar quais situações são corretas; se Ele não estabelecesse um padrão do que é certo ou errado, os “professores” surgiriam para justificar o pecado, abonar todo o mal, adaptando-o às circunstâncias, porque é muito fácil e bem cômodo criar pretextos para o que não se deseja obedecer.
O ser humano não é um bom juiz do que é certo ou errado, por isso disse Salomão: “Há caminhos que parecem direitos ao homem, mas ao final são caminhos de morte.” – Provérbios 16:25.
Há perigo de que os “professores” ensinem que o único padrão para o certo e o errado – OS DEZ MANDAMENTOS – foi abolido, não está mais em vigor, ou que é impossível de se observar. Incontestavelmente, remover esse padrão Divino da Bíblia é abrir a porta para o caos.

A LEI EXISTIU ANTES DO PECADO?
Sim! Venha, vamos ao Jardim do Éden. Ali está o santo par. Adão e Eva. Tudo é lindo e maravilhoso. No centro do Jardim Deus colocou duas árvores. Depois, com carinho esclareceu: “Mas, da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás: porque no dia em que dela comeres, CERTAMENTE MORRERÁS.” – Gênesis 2:17.
A Lei (isto é: a vontade de Deus revelada e expressa) estava simbolizada naquela árvore. Tocá-la ou não, revelaria a conduta do casal no relacionamento de amor e gratidão entre eles e Deus. Lamen-tavel-mente Adão e Eva desobedeceram e pecaram. Por isso diz Paulo: “... por um homem entrou o pecado no mundo.” – Romanos 5:12.

E ANTES DO SINAI, COMO ERA A LEI?
Transmitida oralmente de pai para filho através do culto familiar. Ouça: “... a Lei do Senhor esteja em tua boca.” – Êxodo 13:9.
Lembra-se do que disse José à mulher de Potifar, capitão de Faraó?: “Ninguém é maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como faria eu tamanho mal, e PECARIA contra Deus?” – Gênesis 39:9.
Da mesma forma, Tamar, a nora de Judá, filho de Jacó, foi acusada de ADULTÉRIO. Gênesis 38:24. Como vê, estes fiéis do remoto passado sabiam que adultério é a quebra do sétimo mandamento da Lei Moral. Aprenderam isto de seus pais, no lar.

E NO MONTE SINAI, O QUE ACONTECEU?
Deus achou por bem patentear a Sua soberana vontade em tábuas de pedra para ser o padrão máximo da ética moral e cristã.
Para impressionar Seu povo do passado, deixou-o ver o Monte Sinai estremecendo em fogo, diante do ribombar dos tremendos e aterradores canhões da natureza, enquanto escrevia com Seu próprio dedo os DEZ MANDAMENTOS. Para o Seu povo do presente, deixou escrito através dos milênios esse acontecimento, para ficar patente que Sua Lei permanecerá até o último dia como norma para todos que desejam fazer a Sua vontade.

MAS, O QUE É LEI MORAL E LEI CERIMONIAL?
A perpétua LEI MORAL trata do caráter, da moralidade em nossa convivência amorosa – nós e Deus. São Dez Preceitos que incluem tudo o que imaginamos deve existir nas relações divino-humanas, direta ou indiretamente. Êxodo 20:3-17.
A transitória LEI CERIMONIAL era o evangelho em figura, um sistema religioso provisório para o povo de Deus. Consistia de um ritual solene, horrível, sem dúvida; e marcante – o sacrifício de animais. Afinal de contas, nenhum ser humano tem prazer em matar um animalzinho inocente e indefeso, ainda mais se compreender que aquele crime hediondo era por causa dos seus pecados. Levíticos 23:4-44.
A intenção de Deus ao criar o Sistema Sacrifical, que foi o centro da Lei Cerimonial, era que as pessoas se impressionassem a ponto de sentir aversão ao pecado (o pecado gera a morte), fato que lamen-tavelmente se tornou raro.
Aquele cordeirinho morto em cada sacrifício pelo sacerdote, era uma representação de Jesus. Não disse João que Jesus “é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo?” – João 1:29.
Assim sendo, com absoluta exatidão, quando Cristo morreu na Cruz, a vigência provisória da Lei Cerimonial findou. Jesus é o Antítipo, ela era um tipo, a sombra que encontrou na Cruz o cumprimento (Efésios 2:15; Colossensses 2:14).
Infelizmente os religiosos daquele tempo, que viviam na Palestina, persistiam em continuar com os sacrifícios e o cerimonialismo. Porém, com a destruição do Templo de Herodes em Jerusalém (70 d.C.) pelas falanges romanas, foi sepultado para sempre aquele sistema religioso que foi preciso antes; porém, completamente desnecessário após a morte de Jesus.

OUÇA COM CARINHO!
O pecado cobrou tudo que podia cobrar! Jesus pagou tudo que devia pagar. O pecado exigiu tudo, Jesus deu tudo que foi exigido. Doou a Sua vida, por amor, só por amor. Contudo, o amor não substitui a obediência (Fil. 2:8). Se Jesus quisesse, não sofreria a crueldade dos Seus inimigos nem seria pregado na Cruz. Bastaria alterar Sua Lei ou adaptá-la de alguma forma, isentando-O da penalidade dela. A força do relato bíblico “a alma que pecar, essa morrerá” (Eze. 18:4), perderia a razão de ser e Jesus não precisaria morrer.
Por isso, se você compreender o amor de Cristo em morrer no seu lugar, com prazer aceitará obedecê-Lo e guardar Sua Lei. Quem ama, não questiona, obedece! Amor com amor se paga.
Então, não esqueça o que Jesus afirmou:
“Se Me amardes guardareis os Meus mandamentos.”
(João 14:15).

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