quarta-feira, 5 de novembro de 2008

PROCURA-SE UMA RELIGIÃO FÁCIL


Uma religião popular, com praticas semelhantes às do mundo tem sido hoje aceita no mundo cristão. Mas quais são as condições religiosas ideais que Cristo requer de Seu povo hoje?


Por Marshall Grosboll


O evangelho de Jesus nunca foi popular. Os evangelhos revelam que Jesus "veio para o que era Seu, e os Seus não O receberam." João 1:1\. Portanto Jesus nos diz: "Entrai pela porta estreita (larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz para a perdição e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela." Mateus 7:13-14. Embora sempre tenha havido um grande número que professa religião, apenas poucos têm estado dispostos a ser verdadeiramente convertidos por ela, dispostos a se despedaçarem sobre a Rocha e a crucificarem o eu.
À religião nunca faltou popularidade. Através da história, a maioria das pessoas teve "religião" e têm mesmo sentido orgulho dela. Porém, "a religião da moda, que é popular no mundo, não é a religião do manso e humilde Jesus." "A religião de Cristo não permite nenhum compromisso com as influências do mundo, nenhuma sujeição a elas." Review and Herald, vol. 2, p. 575.
Uma das metas de Satanás para nossa igreja é tomar a religião de acordo com a moda; rebaixar as normas da verdade de modo que nossa igreja possa se encher daqueles que professam religião, mas não estão verdadeiramente convertidos. "Tem sido o contínuo esforço do inimigo introduzir na igreja pessoas que aceitam grande parte da verdade, mas que não são convertidas. Professos cristãos que são desleais ao seu dever, são canais através dos quais Satanás opera. Ele pode usar não convertidos membros da igreja para levar avante suas próprias ideias e retardar a obra de Deus. A influência deles sempre está do lado do erro." Notebook Leaflets, p. 21.
O livro de Apocalipse revela que Satanás tem tido êxito em enfraquecer esta igreja através de religiosos professos que não são convertidos. Na profecia esta igreja é descrita: "Assim, porque és morno, e nem és quente nem frio... e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu." Apocalipse 3:16-17. Mas por causa de sua profissão, os laodiceanos veriam a si mesmos como sendo ricos e não tendo necessidade de nada. Nenhum engano mais terrível poderia tomar um povo cativo, e nenhuma descrição mais acurada poderia retractar nosso povo hoje. Estamos mais preocupados em manter um bom nome do que em viver uma vida piedosa. Desejamos nos sentir bem quanto a nós mesmos enquanto mantemos nosso estilo de vida mundano.
Queremos ser populares como são as igrejas do mundo. É típico nos termos voltado para especialistas não adventistas em crescimento de igreja para que nos ensinem como podemos tornar-nos popular e crescer como as outras igrejas. Neste processo, o opróbrio da cruz tem cessado. Não há mais perseguição de fora, somente a que vem de dentro quando alguém ergue sua voz por reforma. E apesar de todo o empenho em popularidade, não estamos crescendo, ao menos nos países ocidentais. À que se deve isto? Em todos os nossos esforços para aprender os segredos de crescimento utilizados pelas igrejas das quais nós, como adventistas do sétimo dia, fomos chamados a sair, é possível que tenhamos esquecido de algo? Nos temos tornado laodiceanos de modo relativamente lento - dotando os costumes das igrejas que compõem a Babilónia mística por descuido ao invés de intencionalmente.
Como disse Elias: "Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o." I Reis 18:21. Escolhamos entre ter uma religião agradável, popular ou aceitar o opróbrio da cruz. E assim, para aqueles que desejam ter uma religião agradável e popular, não por descuido mas intencionalmente, aqui estão três maneiras de ter uma religião agradável como o mundo:

1) Pregue a Jesus Mas Sem Requerer Perfeita Obediência

Todos têm algum pecado habitual. Desde o nascimento Satanás tem estado cultivando certos pecados dentro de cada um de nós. Lembro-me que em uma classe baptismal, enquanto liamos na Bíblia acerca de jóias, uma jovem mulher falando alto disse: "Se eu tenho de tirar meu anel de casamento para ir para o Céu não poderei ir!" Ela tinha se casado há apenas seis meses e tinha um novo anel de casamento de diamante. Quando a visitei em seu lar, dois dias mais tarde, havia dois ministros não adventistas lá ajudando-a a ver que uma pequena jóia não seria errado.
Ela veio ao baptismo usando todas as suas jóias. Pediu-me para explicar outra vez as razões porque era errado usá-las. Então procedemos ao estudo e gastamos a próxima hora e meia lendo novamente todos os textos e discutindo seu significado. Finalmente, com lágrimas, ela disse: "Eu me rendo!". Daquele momento em diante o Senhor a usou e, dentro de relativamente pouco tempo, ela tinha trazido várias outras pessoas para a igrejas.
Contudo, ela teve de vencer seu pecado habitual. Provavelmente algum anjo mau havia trabalhado para desenvolver nela este amor desde o tempo em que ela era uma menina. Possivelmente, jóias haviam sido dadas de presente para ela. Comentários orgulhosos, indubitavelmente, tinham sido feitos acerca do uso de jóias e de como elas tornavam boa a aparência. As jóias se tornaram associadas à feminilidade, sex appeal, casamento, riqueza, sucesso e atratividade. Quão fácil teria sido trazê-la para a igreja sem aconselhá-la a respeito de jóias! E embora ela, eventualmente, tenha tomado a decisão de tirá-las, quantos não o fazem!
Recordo-me de uma outra jovem que tinha trezentos pares de brincos, várias centenas de pares de sapatos e três casacos de vison. Ela conhecia pessoalmente a alguns bem conhecidos astros de cinema. Veio a cada reunião e aceitou a cada verdade - menos uma. Esta, novamente, foi sobre o uso de jóias. Consequentemente, ela encontrou uma igreja que aceitou-a com o seu pecado habitual. Alguns se perdem quando as normas são mantidas altas. Jesus perdeu o jovem rico. Quanto prestígio ele poderia ter fornecido para a igreja incipiente! Tinha dinheiro, influência e liderança. Além disso, ele guardava todos os mandamentos, e até mesmo aceitava a Jesus abertamente. Ele veio a Jesus em plena luz do dia e ajoelhou-se diante Dele - mais do que fez Nicodemos!
As agudas percepções de Judas imediatamente apreenderam o que significaria para seu pequeno grupo ter este respeitado líder em sua companhia. Se o jovem necessitava de algumas reformas, ele sentiu que estas poderiam vir mais tarde. "Quando Jesus apresentou ao jovem rico as condições do discipulado, Judas ficou desgostoso. Pensou que se cometera um erro. Se homens como esse rico príncipe se unissem aos crentes, ajudariam a manter a causa de Cristo. Se ao menos ele, Judas, fosse admitido como conselheiro, pensava, poderia sugerir muitos planos para prosperidade da pequena igreja." O Desejado de Todas as Nações, p.719.
Se Jesus tivesse escutado a Judas, o pequeno grupo de discípulos não teria perdido o jovem rico, nem a multidão de cinco mil quando "muitos dos Seus discípulos O abandonaram e já não andavam com Ele." João 6:66. Jesus parecida perder mais discípulos do que conservar . De algum modo, nunca Lhe tinham ensinado os segredos do crescimento da igreja. Suas normas eram demasiado elevadas na estimativa de Judas. Numericamente, Jesus poderia ter tido muito mais sucesso, e nós também podemos se apenas nos contentarmos em pregar mais de "Jesus" e não nos preocuparmos com obediência. Contanto que uma pessoa aceite a Jesus como seu Salvador e aceite a "maioria" das normas da igreja com certeza os outros aspectos do viver piedoso viram com o tempo, à medida que ela se assenta na igreja sábado após Sábado.
O único problema é que enquanto existe ainda que seja um único aspecto que não foi completamente entregue ao Senhor, Satanás tem o controle da vida. Porque a conversão "requer uma completa transformação, uma renovação de nossa natureza toda, é necessário rendermo-nos inteiramente a Ele. ... Não somos filhos de Deus a menos que o sejamos totalmente." Caminho para Cristo, p.43-44. Quanto mais áreas do viver piedoso são demonstradas na vida, enquanto um pecado é acariciado, mais enganosa é a experiência cristã. Enquanto um único aspecto não for entregue, toda a pregação do mundo não será de proveito. Judas não foi convertido por sua associação com Jesus.
"Um mau traço de carácter que seja, um só desejo pecaminoso, acariciado persistentemente, acabará neutralizando todo o poder do evangelho. Toda condescendência pecaminosa fortalece a aversão da alma para com Deus." Ibidem, p. 34.
O pecado é como um câncer. Ou ele é completamente erradicado, ou erradica completamente a Cristo. A somente dois caminhos que podemos percorrer: Um é o caminho da vitória total, o outro é o caminho do total fracasso. Tudo o que temos de fazer é dar um passo para baixo e o próximo passo se torna mais fácil. "A cada passo do caminho descendente, Satanás tem alguma tentação especial para levá-los [Professos Cristãos] ainda mais longe na trilha do erro. " Testimonies, Vol. 2, p. 287.
Contudo aqui está o problema: não percebemos quando estamos totalmente derrotados. "Quando o pecado embota as percepções morais, o transgressor já não discerne os defeitos de seu carácter". Caminho para Cristo, p. 40. O pecado cega as percepções. Os líderes judeus nos dias de Jesus estavam sobre o completo controle de Satanás, todavia pensavam que eram os guardiões da fé. Tudo que Satanás precisa é que rejeitemos uma norma. "A remoção de uma só salvaguarda da consciência, o deixar de fazer a própria coisa que o Senhor indicou, um só passo no caminho dos maus princípios, muitas vezes levam a uma inteira mudança da vida e actuação." Mente Carácter e Personalidade, Vol.1. p.320.
E deste modo se queremos ser populares como as outras igrejas, apenas preguemos a "Jesus". Chamemo-Lo "Cristo justiça nossa". Tornemos o povo activo, cristãos felizes. Deixemo-los, porém, reterem seu único pecado acariciado.

2) Diga ao Povo para Esperar por Jesus para que Vença Seus Pecados por Eles.

Se a mentira que é desnecessária a perfeita obediência não funcionar, Satanás tem outro plano que é igualmente eficaz. Se ele não pode enganar-nos com o pensamento de que podemos ser salvos enquanto mantemos aquele único pecado acariciado, então esta filosofia com certeza funcionará. Pregue a Jesus. Pregue a obediência perfeita. Pregue a santificação. Mas diga ao povo que Jesus fará o aperfeiçoamento por eles. Ensine-os apenas a lerem a Bíblia e orarem, e Jesus fará o resto.
Esta é uma filosofia mais enganosa, sedutora. Recordo-me de uma conversa com uma líder na igreja que era afeita a uma certa bebida cafeinada. Ela a bebia durante o dia todo. Disse que sabia que era errado, mas não podia deixá-la. Perguntei-lhe porque a comprava. Ela disse que estava esperando para Deus tirar o pecado dela. Até mesmo sugeriu que seria errado que ela o deixasse a menos que Deus o tirasse. Ela tinha absorvido este engano magistral. É verdade que não temos nenhum poder para vencer o pecado em nossas próprias forças. Mas Deus nos tem chamado para, por Seu poder, expulsá-lo de nossas vidas. Jesus nos dá o poder, mas nós devemos efectuar a vitória.
"Não há constrangimento na obra da redenção. Não se exerce nenhuma força externa. Sob a influência do Espírito de Deus, o homem é deixado livre para escolher a quem há de servir. Na mudança que se opera quando a alma se entrega a Cristo, há o alto senso de liberdade. A expulsão do pecado é acto da própria alma. Na verdade, não possuímos capacidade para livrar-nos do poder de Satanás; mas quando desejamos ser libertos do pecado e, em nossa grande necessidade, clamamos por um poder fora de nós e a nós superior, as faculdades da alma são revestidas da divina energia do Espírito Santo, e obedecem aos ditames da vontade no cumprir o quer de Deus." O Desejado de Todas as Nações, p.466.
Quando Judas veio a Jesus, pensou que se apenas se associasse a Ele, todas as suas características pecaminosas seriam removidas. Quão enganado ele estava! "Experimentava [Judas] em si mesmo o testemunho do poder de Cristo. ... Amava o grande Mestre, e anelava estar com Ele. Tivera desejo de ser transformado no carácter e na vida, e esperava experimentar isso mediante a sua ligação com Jesus. ... [Cristo] dotou-o de poder para curar os doentes e expulsar os demónios. Mas Judas não chegou ao ponto de render-se inteiramente a Cristo. Não renunciou a suas ambições terrenas, nem a seu amor ao dinheiro." O Desejado de Todas as Nações, p.717.
Judas desejava ser transformado. Ele pensava que por se associar a Jesus seria modificado. Escutava as palavras de Jesus dia após dia e falava com Ele face a face. Mas porque ele próprio não deixou seus pecados, sua vida não foi transformada como ele esperava que fosse. Quantos hoje estão passando por uma experiência como a de Judas, por causa de uma filosofia como a dele!. Ele tinha aceito a ideia de apenas passar tempo com Jesus e permitir que Ele transformasse sua vida independentemente de seus próprios esforços.
"Tudo depende da recata acção das vontade. O poder da escolha deu-o Deus ao homem; de nada, porém, valeram essas virtudes, se ficarem somente no desejo. Muitos se perderam enquanto esperam e desejam ser cristãos. Não chegam ao ponto de render a vontade a Deus. Não escolhem agora ser cristãos." Caminho parta Cristo, p.p.47-48.
Há uma obra para o homem realizar, no sentido de vencer o pecado, que Deus não fará por ele. Deus deu a Sansão força sobre-humana, mas ele teve de exercitar toda a energia que tinha para erguer aqueles portões para fora dos muros da cidade. Ele não tinha nenhum poder para fazê-lo por ele mesmo. Tampouco poderia ele meramente ajoelhar-se ao lados dos portões e esperar que eles se movessem. Ele teve de exercitar o poder que Deus lhe tinha dado. Também nós devemos empregar esforços para expulsar o pecado da alma. "Deve haver um sincero esforço para vencer por meio da graça gratuitamente concedida por Deus." Review and Herald, vol.3, p. 14
"A agradável fábula de que tudo o que deve ser feito é crer tem destruído a milhares e dezenas de milhares, pela razão de que muitos tem chamado a isto de fé, a qual não é fé, mas simplesmente um dogma. O homem é um ser inteligente, responsável; não deve ser conduzido com uma carga passiva pelo Senhor, mas trabalhar em harmonia com Cristo. O homem deve assumir sua obra indicada esforçando-se pela glória, honra e imortalidade. Deus convoca os homens a usarem cada talento que Ele lhes tem confiado, a exercitarem toda capacidade que Ele tem concedido; pois o homem nunca pode ser salvo em desobediência e indolência." Ibidem, Vol.2, p.381.
"O auxílio divino deve ser combinado com o esforço, vontade e energia humanos. Todavia não podemos alcançar as muralhas do céu sem transpô-las por nós mesmos. ... Nem mesmo o poder divino pode conduzir para o céu uma alma que não está disposta a empregar esforços em seu próprio benefício." Signs of the Times , vol.1, p.p.454-455.
"Deus trabalha por seus filhos mas não sem sua cooperação. Eles devem ter indómita energia. " Review and Herald, vol. 2, p.383. "Deus nunca libertará aqueles que não se empenham para livrarem-se a si próprios[da tentação]." Signs of the Times, vol. 1, p.499.
O conselho é claro. Devemos vencer como Jesus venceu, primeiro por unirmos nossa fraqueza a Sua força, nossas debilidades a Sua divina omnipotência, nossa natureza a Sua, e então, assim fortalecidos, devemos evencer o pecado por recusar fazer o mal e escolher fazer o que é correcto. "Se pelo Espírito mortificardes os feitos do corpo, certamente vivereis." Romanos 8:13. Mas esta obra requer a crucifixão do eu, não agrada ao coração natural. Não será feita por uma igreja grande, popular. Se desejarmos ter uma doutrina agradável que conseguirá mais adeptos, preguemos a vitória por meio de Jesus, qualifiquemo-la de "justiça pela fé", mas ensinemos que Jesus efectuará a vitória por nós.

3) Leve o Povo a Adorar o Sistema.

Por toda a Idade Escura, o ídolo e ópio da humanidade foi a igreja. O povo confiava à igreja a interpretação das Escrituras, o estabelecimento de directrizes para suas vidas diárias e o preenchimento do vazio existencial no coração de cada homem e mulher. Trabalhavam e se sacrificavam pela igreja. Deus era seu Pai, mas a igreja era sua mãe, e sua lealdade definitiva era para sua mãe.
Enfrentamos o mesmo perigo? Em Laodicéia Jesus é descrito como estando do lado de fora da porta, enquanto a igreja do lado de dentro continua a actividade como se não necessitasse de nada. A igreja tem substituído a Jesus.
Precisamos da igreja? Sim, tanto quanto precisamos do sol, da lua e das estrelas. Mas a igreja nunca deve tomar o lugar de Deus. Nunca deve haver uma crença que tome o lugar da Bíblia. Nunca deve haver um sistema que tome o lugar da obediência pessoal. Nunca deve haver uma interpretação oficial que tome o lugar da convicção pessoal. Esta preocupação foi um dos grandes fardos de Ellen White por causa da Igreja, especialmente após 1888.
"Foi-me mostrado que a nação judaica não foi levada repentinamente à sua condição de pensamentos e práticas. De geração em geração forjavam falsas teorias, seguiam princípios opostos à verdade e combinavam com sua religião, pensamentos e planos que eram o produto de espíritos humanos. As invenções humanas tornaram-se supremas. ... Não sejam adoptados em qualquer de nossas instituições planos ou métodos que prendam o espírito ou o talento sob o domínio do juízo humano. ... O poder despótico que se tem desenvolvido, como se a posição tivesse feito dos homens deuses, faz-me temer, e deveria causar temor. É uma maldição onde quer e por quem quer que seja exercido... não devemos barganhar nossa mordomia". Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 359-361.
O grande receio de Ellen White após 1888 foi de que fizéssemos como fez a nação judaica colocando o sistema onde Deus deveria estar. Portanto, ela advertiu: "Battle Creek não deve ser o centro da obra de Deus. Só Deus pode preencher esse lugar. Quando o nosso povo de diferentes lugares têm suas convocações especiais, ensinai-lhes por amor de Cristo e das suas próprias almas a não fazerem da carne o seu braço. ... Colocar o homem onde Deus deveria estar, não honra nem glorifica a Deus. Deve o presidente da Associação Geral ser o deus do povo? ... Quando o Senhor trabalhar no coração dos homens e no intelecto humano, serão estabelecidos diante do povo princípios e práticas diferentes destas. 'Deixai-vos pois do homem'. O Senhor tem uma controvérsia com Seu povo, sobre esta questão. ... Logo que um homem é colocado onde Deus deve estar, perde ele sua pureza, seu vigor, sua confiança no poder de Deus." Ibidem, p.p. 375-376.
Ela aconselhou-nos a ensinar a nosso povo, em todas as suas assembleias, a não colocar sua confiança em líderes humanos, mas em Deus. "Nossas igrejas estão fracas porque os membros são ensinados a olhar para os recursos humanos". Ibidem, p. 380. "Por muitos anos tem sido dada ao povo uma educação que coloca Deus em segundo lugar e o homem em primeiro. Tem-se ensinado ao povo que cada coisa deve ser levada diante do concílio de poucos homens em Battle Creek." Ibidem, p. 325. "Homens têm assumido autoridade, mais o povo não deve depender de pobres homens, finitos e sujeitos ao erro... só o Senhor deve ser exaltado." Ibidem, p.p. .319-320.
Mas é fácil transferir nossa capacidade de raciocínio para uma comissão. E é fácil trabalhar por algo mais tangível do que Deus. Além do mais, parece tão mais compensador trabalhar para o homem do que para Deus. Ele diz: "E quem quiser ser o primeiro entre vós, será vosso servo; tal como o filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos." Mateus 20:27-28.
A adoração e o serviço da organização é mais fácil, mais agradável e mais compensador para o coração carnal do que fazer tudo para o Mestre. É particularmente enganoso pelo motivo de que Deus ordenou a organização. Deus não está levando elementos discordantes para o reino, mas um bem disciplinado exército. Porém quando oferecemos nossa lealdade ao exército ao invés de para o Rei, então a organização torna-se uma maldição em vez de uma benção. Por causa deste problema, a organização do Novo Testamento foi mantida muito simples e despretensiosa. Havia suficiente organização para impulsionar a igreja em todo o mundo, unida pelas cordas do amor a Deus e humildade no serviço da humanidade. Todos eram servos d'Aquele que tinha dado Sua vida por eles. Todos eram estudantes da palavra. Todos eram considerados como irmãos. Como Jesus disse: "Vós todos sois irmãos." Mateus 23:8.

Portanto, embora esta relação [lista] não pretenda ser exaustiva, existem três modos principais, todos igualmente bem sucedidos, de tornar a igreja popular e Laodiceiana que temos de ter toda a atenção: Pregar a Jesus, mas sem requerer perfeita obediência. Dizer ao povo para esperar por Jesus para vencer seus pecados por eles. E levar o povo a adorar o sistema. Que possamos estar alertas!

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